É mais uma marca de alta costura a abandonar as peles de animais. A Dolce & Gabbana anunciou esta segunda-feira que vai bani-las das suas peças e vai privilegiar uma “eco-pele” em futuras coleções.

Num comunicado conjunto com o grupo de defesa animal Humane Society Internacional, citado pela CNN, a marca italiana garante que eliminará as peles a partir deste ano. Contudo, para preservar empregos e o conhecimento acumulado, continuará a trabalhar com os produtores de peles reais para criar “uma alternativa sustentável de peles artificiais que use materiais reciclados e recicláveis”.

Não são, no entanto, revelados detalhes sobre como ou de que tipo de materiais as peles artificiais serão fabricadas, porém é salvaguardado que a nova política respeita as diretrizes da organização Fur Free Alliance.

O diretor de comunicação e marketing da empresa, Fedele Usai, justificou a decisão, considerando que “a totalidade do sistema de moda tem um papel significativo de responsabilidade social que deve ser promovido e encorajado”.

Por sua vez, o diretor de política de moda da Humane Society dos Estados Unidos e da Internacional, PJ Smith, vincou que “acabar com o uso de peles cria um padrão elevado para o que é aceitável na moda”, cita-o a NBC News. 

A Dolce & Gabbana segue, assim, as pisadas de outras marcas internacionais de vestuário e acessórios de luxo, como a Armani, a Prada e a Kering, dona de marcas como a Gucci, Yves Saint Laurent e Balenciaga, entre outras.

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