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Uma viagem sustentável a Mértola a bordo do Fiat (500)RED

Este artigo tem mais de 2 anos

Neste episódio, Joana Barrios leva-nos a bordo do seu carro elétrico numa viagem até Mértola: uma cidade que é um museu a céu aberto.

Foi num soalheiro dia de março (ótimo para aproveitar este descapotável) que acompanhámos a Joana Barrios até Mértola, uma das suas cidades preferidas. A viagem foi feita a bordo do Fiat (500)RED.

Este Fiat é uma das séries mais éticas de sempre, uma vez que a compra de um automóvel da Família Fiat (500)RED, contribui para a organização (RED), que se dedica a combater emergências globais. Um carro com uma missão tão humana, só podia ser o meio de transporte certo para arrancarmos nesta viagem por uma cidade cujas iniciativas foram criadas com a preservação da cultura e do património em mente.

Não é à toa que Joana Barrios considera Mértola um museu a céu aberto: o Museu de Mértola é composto por cerca de 14 núcleos diferentes que se dedicam a preservar a cultura e tradição locais. “É um museu muito particular. Não é um só espaço, mas sim vários núcleos distribuídos por Mértola e também fora de Mértola. O objetivo é salvaguardar um património arqueológico, mas também um património etnográfico, aquilo que é um património imaterial aqui do território”, explica Rosinda Pimenta, vereadora da Câmara Municipal de Mértola, que se juntou a nós para falar de algumas destas iniciativas.

A nossa primeira visita passou pelo Núcleo Museológico da Oficina de Tecelagem, onde tecedeiras se encarregam de manter viva a tradição das mantas de lã, cujos motivos decorativos são influenciados pelo seu passado islâmico. Para garantir a preservação da tradição milenar, está a proceder-se à capacitação de novas tecedeiras, trazendo-lhes alguma linguagem mais contemporânea, misturando a tradição com a inovação e modernidade.

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MadalenaCasal

Subimos até à zona do Castelo de Mértola e é nestas subidas que a função Hill Holder do Fiat (500)RED dá uma mãozinha, não deixando o carro descair em nenhuma situação. Chegámos então a um dos largos principais de Mértola para visitar a Igreja Matriz. Esta igreja tem a particularidade de ter, por trás do seu altar cristão, um altar islâmico, revelando esta igreja como um local que conflui várias culturas e várias fases da história.

Mesmo ao lado da Igreja Matriz, encontrámos um espaço arqueológico, que está na origem do projeto arqueológico de Mértola, levando à construção de todos os núcleos museológicos da cidade. “A arqueologia em construção é um projeto de comunicação e literacia da comunidade para as questões da arqueologia. Comunicamos a arqueologia de forma acessível para que as pessoas com esse conhecimento se tornem elas próprias embaixadoras e guardiãs deste património”, conta Rosinda Pimenta. Este projeto reflete-se na criação de vários conteúdos, desde vídeos informativos sobre todas as escavações a decorrerem, a projetos de voluntariado, a parcerias com a universidade sénior e a aulas de arqueologia para crianças na escola. O objetivo é claro: aproximar a população daquilo que é património da cidade.

Viajámos até um dos largos principais de Mértola e reforçámos a certeza de que o Fiat (500)RED é o carro certo para esta viagem: sem ruído nem poluição, integra-se na perfeição nesta vila icónica sem perturbar a natureza nem degradar o espaço. Este Fiat 500 100% elétrico é perfeito para explorar a o local com poluição 0, recuperando energia cinética em energia elétrica para recarregar a bateria em cada desaceleração. Os largos que encontrámos foram o sítio perfeito para abrir a capota e sentir o sol, o vento e a história do que é local.

Fiat (500)RED

MadalenaCasal

O objetivo de aproximar a população do seu património é trabalhado de forma abrangente e constante. Um bom exemplo disso é o Projeto Boca-em-boca, uma iniciativa nascida durante a pandemia pela mão de Rita Sales e Pedro Bravo. Durante este período, as pessoas em zonas mais rurais estavam a sofrer com o isolamento. Para aligeirar essa situação, Pedro e Rita juntavam várias pessoas da comunidade, maioritariamente idosas, nos largos de várias aldeias e montes do conselho, onde contavam e ouviam histórias locais. Desde então, o projeto cresceu, e tornou-se não só alimentado pela comunidade, mas também algo que alimenta esse sentido de comunidade. “É verdadeiramente um projeto que se intrincou no território e faz valer aquilo que se foi perdendo – esta tradição de estarmos juntos e contarmos histórias”, conclui Rosinda.

Há tanto para ver e conhecer em Mértola que um episódio não chega. As nossas baterias estavam em baixo, mas as do Fiat (500) RED ainda estavam bem cheias. Por isso, vamos voltar a Mértola em breve e conhecer mais das suas iniciativas sustentáveis!

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