Arouca, Moreirense, V. Guimarães, P. Ferreira. Com a vitória deste domingo em Alvalade, frente aos pacenses, o Sporting chegou ao quarto triunfo consecutivo para a Primeira Liga e alcançou a melhor sequência de resultados desde o passado mês de dezembro. Mais: nessas quatro jornadas, os leões não sofreram qualquer golo, naquele que é já o segundo melhor registo da época.

Ugarte, a calculadora mágica para quando Rúben tem mesmo de fazer contas (a crónica do Sporting-P. Ferreira)

Com a vitória contra o P. Ferreira, o Sporting colocou-se à condição a três pontos do FC Porto, que só defronta o Santa Clara esta segunda-feira, e alargou para nove pontos a distância para o Benfica na sequência da derrota dos encarnados contra o Sp. Braga — deixando praticamente sentenciada a questão do segundo lugar e do apuramento direto para a Liga dos Campeões na próxima temporada.

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Na flash interview, Rúben Amorim explicou que este foi “um bom resultado” e sublinhou que este foi “o resumo de uma época” para detalhar as flutuações de ânimos em Alvalade ao longo do jogo. “Criámos várias situações. Houve muita ansiedade no estádio e isso passou um bocadinho para a equipa. Ouvi assobios, já nem me lembrava da última vez… Porque não estávamos a jogar bem. E não estávamos a jogar bem, seja a ligar ou também na construção, estávamos com dificuldades. Depois, empolgámo-nos porque tivemos várias ocasiões para fazer o segundo golo e, a partir daí, do 2-0, controlámos o jogo. Foi uma espécie de resumo do que é a vida de um futebolista e de uma época. Vivemos esses momentos todos durante o jogo. Eles têm de perceber que isto faz parte. Vencemos justamente, com zero remates perigosos do adversário”, atirou o treinador leonino, que também comentou o impacto das entradas de Manuel Ugarte e Marcus Edwards.

“Às vezes calha bem, outras não. Foi nessa fase em que estávamos a ter dificuldade na construção e em que havia muita ansiedade dentro do estádio. Mas depois melhorámos. Mantivemos a equipa do P. Ferreira dentro do seu meio-campo. Tivemos posses de bola mais longas e acabámos por ter oportunidades”, acrescentou Amorim, que terminou com a ideia de que o Sporting vai continuar a acreditar na revalidação do título “enquanto for matematicamente possível”. “Tudo é possível, como se viu hoje. Continuo a acreditar que somos capazes de preparar cada jogo e de levar os três pontos em cada um dos seis jogos que faltam”, concluiu.