Possivelmente, quando o empresário brasileiro Roberto Medina idealizou o Rock in Rio, muitas vozes lhe terão dito que jamais seria possível. E quando, em 2003, o meio musical português viu uma miúda de 25 anos e madeixa azul no cabelo chegar a Lisboa para chefiar a produção do evento nesta cidade, mais vozes se terão ouvido a desacreditar o projeto. Mas tratava-se de Roberta Medina, filha do criador do evento, que além de saber o que tinha a fazer, era dona de uma vontade de ferro. E assim se realizou o primeiro Rock in Rio Lisboa, em 2004. O sucesso foi estrondoso e o evento continua a acontecer de dois em dois anos. Na verdade, já faz parte da história dos festivais de música internacionais que atrai estrelas e público dos quatro cantos do mundo a Portugal. E o país agradece.
Quando se sonha alto, há que trabalhar
Mas este sucesso não veio numa nuvem mágica. Tem sido, isso sim, fruto de muito trabalho conjugado com uma vontade enorme de levar o projeto adiante e uma capacidade heróica de contornar obstáculos.
Depois de realizar três edições do festival no Rio de Janeiro, em 1985, 1991 e 2001, Roberto Medina sonhou ainda mais alto e partiu para a internacionalização. Primeira paragem: Portugal. A língua, a geografia e o acolhimento da Câmara Municipal de Lisboa mostravam que tinha sido a melhor escolha. O empresário passou alguns meses a reunir apoios e patrocínios e mandou chamar a filha, uma jovem da sua inteira confiança, preparada para assumir a empreitada com toda a garra e profissionalismo. Acompanhada por uma equipa reduzida e com instalações improvisadas em três quartos do Hotel da Lapa, a aventura começou a ganhar força em 2003 quando o protocolo com a Câmara Municipal foi assinado e o Parque da Bela Vista foi atribuído ao evento. Era preciso fazer tudo, a começar por medir o espaço, decidir onde instalar os palcos, as lojas, os restaurantes… tudo isto num terreno com mato quase até à cintura e sem fita métrica. Confiantes na semelhança da língua, Roberta e o engenheiro da equipa foram a uma loja comprar uma trena. O senhor da loja não sabia que se tratava de uma fita métrica e a dupla passou uma semana a tirar medidas com uma régua de 5 metros. Era o que havia e tudo seria feito para dar vida ao Festival.
Os camiões para a construção entraram no parque em Janeiro de 2004 e nos cinco meses seguintes, a lufa lufa foi mais intensa do que se pode imaginar. O Parque foi transformado na Cidade do Rock e o primeiro Rock in Rio Lisboa abriu portas a 28 de Maio, com um concerto de Paul McCartney, a marcar o sucesso inicial de seis dias de música, diversão e emoção com atuações de monstros da música como Peter Gabriel, Ben Harper, Sting, Alicia Keys, Britney Spears, Foo Fighters, Black Eyed Peas e muitas outras estrelas internacionais que se juntaram aos portugueses Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Xutos e Pontapés, para citar apenas alguns dos quase 30 participantes. Desde então, o Rock in Rio Lisboa vem sendo realizado a cada dois anos, mantendo a fasquia no mais alto nível, com novidades a cada edição tanto em palcos como em propostas ou desafios.
Alinhado com as novas gerações
A reconhecida qualidade a todos os níveis, a inovação que marca todas as edições e os nomes que consegue trazer aos seus palcos atraem, por si, públicos de todas as idades ao Rock in Rio Lisboa, ligados ao evento também pela sua identidade perfeitamente alinhada com tudo o que identifica as novas gerações. Com o selo “Por um Mundo Melhor”, junta ecologia, paz e música nos 200 mil metros quadrados da Cidade do Rock portuguesa e sensibiliza o seu público de quase 400 mil pessoas por dia para causas cujo valor é reconhecido por toda a, podemos dizer, comunidade. E a Cidade do Rock também é um Centro de Entretenimento, com iniciativas da própria organização e de empresas que, por se identificarem com o festival, se tornam patrocinadoras. Uma das mais icónicas é a roda gigante, que esta ano vai proporcionar experiências Fun‘N’Roll na nova Roda Gigante PiscaPisca.pt do Rock in Rio Lisboa. São 24 cabines de pura diversão e muita música, com a melhor vista da Cidade do Rock: cenários únicos alusivos ao mundo do entretenimento – como cabine Back to 90’s, Fifty, Dance, entre outras. A diversão vai começar antes do embarque, no Hall Pisca Pisca, onde se estende uma Pink Carpet e onde acontecerão live acts com DJ’s, entre os quais o piloto António Felix da Costa, e outras performances e visitas flash de alguns dos TikTokers do momento.
As marcas partilham do mesmo ADN: a música e a experiência. Se o RIR pretende ser mais do que um Festival, o motor de busca PiscaPisca.pt pretende ser o advisor dos consumidores no momento de compra e venda de um carro usado.
Num comunicado, o seu diretor explica que “assim como o Rock in Rio é mais do que um festival, o motor de busca PiscaPisca.pt é mais que uma plataforma, posicionando-se como advisor dos consumidores no momento de compra e venda de um carro usado, promovendo assim a inovação, a confiança e a acessibilidade a todos – sejam experts ou não de carros”. Está provado: quem sonha alto e trabalha com competência, ultrapassa todos os limites.
De Portugal para o mundo
Portugal foi o primeiro país da internacionalização, mas o Festival já chegou a Madrid e a Las Vegas e não vai parar tão cedo. A próxima edição será a 21.ª, em Lisboa neste ano de pós pandemia. Consulte o programa no site oficial e garanta já os seus bilhetes.