O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste abriu um inquérito participando à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) o caso de uma grávida que perdeu o bebé alegadamente por falta de obstetras no hospital das Caldas da Rainha.
Em comunicado divulgado esta sexta-feira, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste esclarece que, na sequência da “ocorrência grave” com uma grávida na quarta-feira “foi aberto um processo de inquérito pela IGAS, sendo, por isso, prematuro estabelecer qualquer relação de causa-efeito entre o encerramento da urgência obstétrica e o referido episódio”.
Grávida perde bebé alegadamente por falta de obstetras no hospital das Caldas da Rainha
Na nota, o Conselho de Administração lamenta “profundamente a morte registada e endereça sentidas condolências a todos os familiares”.
Numa primeira nota, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) confirmou que na passada quinta-feira, a urgência obstétrica do CHO “teve constrangimentos no preenchimento da escala médica, o que determinou o encerramento da referida urgência ao CODU/INEM, após a definição de circuitos de referenciação de doentes com outros Hospitais”.
A unidade hospitalar salienta ainda na nota que “não há nenhum nexo de causalidade estabelecido entre a morte do bebé e as limitações no preenchimento das escalas”.
Na nota, o CHO salienta que tem “envidado todos os esforços para contratar profissionais necessários para providenciar a resposta necessária à população”.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.