O Governo autorizou o Metro de Lisboa a contratar 58 trabalhadores. Esta contratação está prevista no plano de atividades e orçamento da empresa e representa um aumento de gastos com pessoal de 3,6 milhões de euros, refere o Ministério do Ambiente e Ação Climática em comunicado.
Estas contratações surgem num momento em que a empresa tem enfrentado várias greves parciais motivadas, entre outras razões, pela insuficiência de recursos humanos. Aliás a própria empresa terá admitido aos sindicatos que iria reduzir a oferta de serviços para não sobrecarregar os horários dos funcionários.
Metro de Lisboa vai reduzir oferta para não sobrecarregar trabalhadores
A contratação inclui 34 agentes de tráfego, 13 oficiais de manutenção, nove técnicos especializados e dois inspetores de obra. O Ministério acrescenta que a entrada destes novos agentes de tráfego permitirá “a progressão interna de 22 trabalhadores que, assim, passam a exercer a função de maquinistas, conforme o compromisso assumido pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, com as associações sindicais no passado dia 27 de maio”. O comunicado não esclarece quando estarão operacionais estas novas contratações.
Ainda segundo o Ministério do Ambiente, a autorização agora concedida também possibilita, designadamente, a implementação de promoções automáticas previstas no Acordo de Empresa, o reforço de trabalhadores afetos às estações e ao atendimento ao cliente, bem como o reforço das equipas nas áreas da manutenção, do acompanhamento e fiscalização das empreitadas de modernização e expansão da rede.