Macau, que está desde domingo, 19 de junho, em estado de prevenção imediata e a testar toda a população à Covid-19, alargou as zonas de isolamento, anunciou o encerramento dos serviços públicos e novos apoios económicos.

Em conferência de imprensa, as autoridades indicaram que foram detetados nas últimas 24 horas 21 novos casos, 13 deles assintomáticos, aumentando para 91 o número de infetados desde o início da pandemia.

Tal como no interior da China, Macau não contabiliza os casos assintomáticos e segue uma política de ‘zero casos’, mantendo ainda quarentenas à entrada do território.

As autoridades aplicaram medidas de isolamento em várias zonas da cidade, onde é proibida a saída de todas as pessoas das residências.

Em outras zonas, não é permitida a saída dos edifícios antes de ser efetuado o primeiro de cinco testes de ácido nucleico obrigatórios.

A população de Macau, de mais de 680 mil pessoas, foi aconselhada a ficar em casa, com as autoridades a indicarem aos restaurantes que devem apenas vender comida para fora. À exceção de estabelecimentos como supermercados, outros espaços devem fechar portas.

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As autoridades garantiram que está garantido o fornecimento de bens de primeira necessidade no território e, por isso, apelaram aos residentes “que não comprem em excesso nem façam a corrida às compras”.

Os serviços públicos em Macau vão encerrar na segunda e terça-feira, com exceção daqueles que prestam serviços urgentes e indispensáveis ao público.

As atividades educativas das escolas foram suspensas, assim como outros eventos públicos. As autoridades decidiram também suspender o funcionamento dos equipamentos sociais que prestam serviços diurnos (creches, centros de cuidados especiais e centros comunitários) e as visitas a lares de idosos.

A testagem obrigatória da população vai decorrer até às 12:00 (05:00 em Lisboa) de terça-feira em 53 postos espalhados pelo território.

Na conferência de imprensa desta tarde, o Governo anunciou sete novas medidas de apoio económico a empresas no valor de dez mil milhões de patacas (1,2 milhões de euros), financiadas pela reserva financeira, que vão desde benefícios fiscais a uma moratória por um ano do pagamento de empréstimos bonificados.