Luísa Salgueiro, presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), considera que sem a vontade do PSD não há condições para avançar por um referendo à regionalização. Depois de Luís Montenegro ter deixado claro, logo no discurso do congresso em que tomou posse, que é contra um referendo até 2024 e que “não haverá oportunidade até 2026”, Luísa Salgueiro admite que essa posição “compromete a sintonia” necessária.

Em entrevista ao Jornal de Notícias, a presidente da ANMP considerou “importante” a existência de uma “grande sintonia política, partidária, antes de se avançar para um processo de referendo à população”. Como tal, aos olhos da responsável, a posição do novo líder social-democrata “compromete essa sintonia“.

“Dificulta muito um processo que permita avançarmos para a realização do referendo, porque o pressuposto seria que, pelo menos entre os dois maiores partidos, houvesse sintonia política. Não havendo este consenso, creio que fica muito prejudicada a intenção de avançar”, justificou.

Luísa Salgueiro explicou que um processo destes “não se pode fazer apenas com base na vontade de um partido”, sendo relevante uma “adesão mais alargada”.

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