A Brisa Concessão Rodoviária somou 91,8 milhões de euros de lucro nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 76,4% face a igual período do ano passado, foi esta sexta-feira comunicado ao mercado.
Segundo a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), entre janeiro e junho, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da empresa fixou-se em 231,9 milhões de dólares, uma subida homóloga de 38,8%.
Por sua vez, os proveitos operacionais ascenderam a 302,4 milhões de euros, acima dos 231,9 milhões de euros verificados na primeira metade de 2021.
As receitas das portagens subiram 31,1%, atingindo os 287,3 milhões de euros.
Já os custos operacionais totalizaram 70,6 milhões de euros, um progresso de 8,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A 30 de junho, a dívida bruta da Brisa era de 1.624 milhões de euros, “tendo sido reembolsados durante o semestre 19,5 milhões de euros referentes ao empréstimo do BEI [Banco Europeu de Investimento] e 120 milhões de euros referentes a um empréstimo obrigacionista”.
O investimento (capex) na rede concessionada ascendeu a 18,8 milhões de euros no final de junho, um aumento de 58% face ao período homólogo.
A maioria deste valor destinou-se a obras de reposição de pavimentos e alargamentos.
O primeiro semestre de 2022 caracterizou-se pela redução das restrições à circulação de pessoas e bens, impostas em consequência da pandemia de Covid-19. Mantém-se, contudo, um elevado nível de incerteza associado ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia e aos impactos negativos que este conflito está a provocar na economia global, nomeadamente através do aumento dos preços dos combustíveis, energia e matérias-primas”, sublinhou.
Assim, o tráfego médio diário (TMD) permaneceu abaixo dos primeiros seis meses de 2019.
Entre janeiro e junho, o TMD foi de 19.259 veículos por dia, menos 2,9% face a 2019.
Em comparação com o primeiro semestre de 2021, o TMD teve um crescimento de 31,3%.