Os advogados que representam Elon Musk apresentaram uma intimação a Jack Dorsey, co-fundador do Twitter, que desempenhou funções como CEO até novembro do ano passado. De acordo com informação tornada pública pelo tribunal, esta intimação será mais uma das tentativas da defesa de Musk para se preparar para o julgamento de outubro.
O Twitter e Elon Musk defrontam-se em tribunal a 17 de outubro, depois de a rede social avançar com uma ação para obrigar o homem mais rico do mundo a concretizar a compra do Twitter. A 25 de abril, a rede social aceitou a oferta de Musk para comprar a empresa. O magnata sul-africano estava disponível a pagar 44 mil milhões de dólares pela companhia.
Através desta intimação, partilhada na segunda-feira, é pedido a Dorsey que forneça “documentos e comunicações que reflitam, façam referência ou estejam relacionadas com o impacto ou efeito das contas falsas ou de spam nas operações d negócio do Twitter”.
Por enquanto, não é evidente como é que as declarações ou documentos de Dorsey poderão encaixar na teoria da defesa de Elon Musk.
Dorsey, que atualmente é CEO da Block, empresa que ajudou a fundar enquanto ainda estava no Twitter, não teceu comentários sobre o assunto.
Além de Jack Dorsey, também foram intimados Kayvon Beykpour, antigo chefe de produto do Twitter e ainda Bruck Falck, o antigo responsável pela área de receitas do Twitter. Ambos foram despedidos em maio, naquilo que foi descrito como um “arrumar de casa” antes da chegada de Musk.
Elon Musk anunciou a 8 de julho que já não pretendia avançar com a aquisição da rede social. A desistência do patrão da Tesla e da SpaceX terá sido motivada por dúvidas em relação ao peso das contas falsas e de bots no total de utilizadores da rede social.