A princesa Amalia dos Países Baixos teve que abandonar a vida social depois de ter sido ameaçada de rapto por um grupo ligado à máfia, um caso que despertou a atenção da polícia e a preocupação dos pais, Guillermo e Máxima, os reis dos Países Baixos.

A família real já confirmou as suspeitas, na passada quinta-feira, numa visita de estado na Suécia, onde o casal explicou que a filha mais velha e futura rainha teve mesmo que abandonar a residência de estudantes no centro de Amesterdão, devido a uma série de ameaças de rapto da máfia. “Isto tem consequências muito graves na sua vida”, disseram os reis, citados pelo El Confidencial.

A jovem de 18 anos que estuda Política, Psicologia, Direito e Economia na Universidade de Amesterdão deixou de ter uma vida normal como a dos outros estudantes, por motivos de segurança. “Ela não pode sair. É muito difícil para ela. Ela não tem vida académica como os outros estudantes”, adiantou o rei Guillermo, citado pela mesma fonte, reforçando o orgulho que sente e a força da sua herdeira, neste tempo conturbado.

No mês passado, no dia 17, o jornal diário holandês De Telegraaf informou que a segurança em torno da atual princesa de Orange, foi reforçada após ameaças de rapto. Os criminosos teriam como alvo Amalia e o primeiro-ministro Mark Rutte. Os serviços de informação do governo, a polícia e o Ministério Público não prestaram declarações sobre o movimento de proteção.

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O mesmo jornal adianta que o rei não consegue descrever o que estas ameaças contra a filha o fazem sentir como pai e considera esta situação “realmente muito difícil”. A rainha está “emocionada” com a proporção deste acontecimento e afirma que Amalia “talvez consiga tirar boas notas, ela é muito corajosa”.

No caso da futura rainha do trono todo o cuidado é pouco, e apesar da diminuição das atividades tanto públicas como privadas que a jovem poderá realizar, esta encontra-se protegida pelos serviços secretos da coroa no palácio Huis Ten Bosc, junto da família.

Após as alegadas ameaças da máfia que atormenta a família real, as suspeitas cairam sobre a Mocro Maffia, indica o Daily Mail, “uma divisão marroquina que se fixou nos Países Baixos que acredita-se que controla aproximadamente um terço do tráfico de cocaína na Europa”.

Já não é a primeira vez que a princesa Amalia vê a sua integridade comprometida. Há dois anos, foi perseguida por um antigo soldado que acabou internado num hospital psiquiátrico e posteriormente preso. O alegado stalker encontrou um dos amigos próximas da princesa na rede social Instagram, Brent. M, a quem enviou inúmeras mensagens com ameaças graves: “Acho que vou fazer uma vítima e tu conheces“, foi uma das mensagens dada como exemplo e citada pelo El Confidencial.