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Eustáquio bem expulso? Bah foi poupado à expulsão? Pisão de Neres para amarelo? Autogolo de Carmo? Os casos do clássico, em vídeo

Este artigo tem mais de 2 anos

João Mário viu o amarelo mais rápido dos últimos cinco clássicos mas foi a expulsão de Eustáquio, a mais rápida dos portistas em casa com os encarnados, e dois lances de Bah que marcaram o jogo.

João Pinheiro exibiu 13 cartões, incluindo os dois amarelos que levaram à expulsão de Eustáquio, e deu também vermelho no final do jogo a Sérgio Conceição
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João Pinheiro exibiu 13 cartões, incluindo os dois amarelos que levaram à expulsão de Eustáquio, e deu também vermelho no final do jogo a Sérgio Conceição

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

João Pinheiro exibiu 13 cartões, incluindo os dois amarelos que levaram à expulsão de Eustáquio, e deu também vermelho no final do jogo a Sérgio Conceição

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Em atualização

Era a escolha mais esperada, era também uma das escolhas mais lógicas. João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga, foi o árbitro do primeiro clássico da temporada entre FC Porto e Benfica numa fase em que é um dos melhores elementos nacionais da atualidade mas, ao contrário do que costuma ser habitual, acabou por ter um arranque de jogo mais atribulado a nível disciplinar, com quatro cartões amarelos antes da meia hora inicial e dois deles a valerem uma expulsão que mudou as características do clássico.

Rafa, a cara de uma mudança de mentalidade que começou na cabeça de Roger (a crónica do FC Porto-Benfica)

João Mário foi o primeiro jogador admoestado ao travar uma investida de mais de 50 metros de Galeno que não iria ficar por aí (6′). Pouco depois, foi a vez de Bah ficar também tapado por mais uma falta em zona perigosa sobre o ala brasileiro que podia voltar a criar muito perigo (11′). Logo de seguida, num lance em que uns pediram falta e amarelo e outros reclamavam com esse pedido, Rafa e Pepê chocaram quando o extremo esta noite lateral estava no ar, caindo depois de forma desamparada no relvado (12′).

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[Clique nas imagens para ver os casos do clássico entre FC Porto e Benfica, em vídeo]

No entanto, tudo mudaria em menos de quatro minutos: Eustáquio teve uma primeira entrada dura sobre Bah quando o dinamarquês fletia da direita para o meio e foi mais rápido do que o médio (24′) e viu depois o segundo amarelo com uma falta ainda mais agressiva também sobre o lateral que a certa altura, pelo que se percebia da comunicação de João Pinheiro com o VAR, abria apenas a dúvida de poder merecer uma expulsão direta em vez de vermelho por acumulação (27′). O FC Porto ficava reduzido a dez.

Até ao intervalo, Enzo Fernández ainda viu um amarelo por cortar uma saída de Pepê à saída da sua área que podia criar perigo na transição (36′) e Aursnes foi admoestado por uma falta sobre Taremi no meio-campo dos encarnados (45′) mas foi sobre Bah que todas as atenções portistas se centraram, numa primeira instância por uma mão na cara de Otávio e depois por mais uma falta sobre Evanilson.

No segundo tempo continuaram as admoestações, com David Neres a ver amarelo por um pisão sobre Otávio (61′) e Fábio Cardoso a ser sancionado de seguida por cortar um lance perigoso (64′), antes do golo inaugural do clássico que foi inicialmente invalidado por fora de jogo de David Neres mas validado de seguida pelo VAR por haver David Carmo a colocar em jogo o brasileiro antes do toque final de Rafa (72′). No seguimento da jogada, Gonçalo Ramos ficou no meio-campo dos azuis e brancos, foi empurrado por Taremi e o iraniano viu amarelo, sendo que Otávio, também na confusão, passou ao lado de sanções.

A terminar, e entre amarelos a Grimaldo (80′) e Gilberto (90+5′), houve ainda um caso que deixou dúvidas na baliza do FC Porto, com o cruzamento de David Neres na direita a ser desviado para a própria baliza por David Carmo, a passar por cima de Diogo Costa mas com o guarda-redes a conseguir ainda desviar no último momento naquele que poderia ter sido em caso de validação o 2-0 nos descontos.

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