A banda portuguesa Da Weasel anunciou esta terça-feira um concerto no festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, agendado para o dia 14 de julho do próximo ano.
Na passada quinta-feira, o grupo que tem como membros Pacman (Carlão), Virgul, DJ Glue, Quaresma, João Nobre (Jay Jay) e Guillaz tinha avançado que em 2023 estaria “de volta”, prometendo “novidades para breve” quanto à configuração do regresso.
Este ano, os Da Weasel voltaram a juntar-se para um concerto no festival NOS Alive, anunciado como evento “único” de regresso.
O festival conseguiu não apenas a exclusividade do regresso da banda durante o ano em que esta atuou no Passeio Marítimo de Algés (2022), como uma incerteza e um tabu que se foram mantendo bem depois da atuação. Até três meses depois do concerto no NOS Alive, esse tabu permanecia e o grupo continuava a fechar-se em copas, não assumindo qualquer compromisso quanto a novos encontros futuros em palco.
Formada em 1993, a banda marcou o panorama musical português durante essa década e a seguinte. Com discos como 3º Capítulo (1997), Iniciação A Uma Vida Banal – O Manual (1999), Podes Fugir Mas Não Te Podes Esconder (2001) e sobretudo Re-Definições (2004) e Amor, Escárnio e Maldizer (2007), os Da Weasel projetaram-se como uma das maiores bandas da música portuguesa, tendo atuado em nome próprio em salas como os Coliseus de Lisboa e Porto e o Pavilhão Atlântico.
Quando terminaram, em 2010 — sem nunca abordarem publicamente, de forma detalhada, os motivos que os levaram a acabar —, os Da Weasel estavam no auge da sua popularidade e notoriedade em Portugal.
Este ano, o NOS Alive esgotou no dia em que a “doninha” regressou aos concertos, para entoar temas como “Re-tratamento”, “Dialectos de Ternura”, “Força (Uma Página de História)”, “Toque-Toque” e “Carrossel (Às Vezes Dá-me para Isto”)”.
O regresso mágico da banda de uma geração: no Alive, viajámos todos no tempo com os Da Weasel