Já está disponível o site onde as empresas interessadas podem candidatar-se ao projeto-piloto da semana de quatro dias. O teste arranca formalmente em junho, mas nas próximas semanas as empresas podem assistir a workshops e apresentações sobre o projeto para decidirem se querem mesmo avançar ou se preferem desistir.

No site, que já está operacional, os interessados têm de preencher uma manifestação de interesse, onde identificam a empresa, os motivos que a levam a aderir e os benefícios que esperam vir a obter — de entre uma lista de opções disponíveis (como reduzir o absentismo, diminuir o stress ou facilitar a retenção de trabalhadores). Depois têm de escolher uma data para participar numa sessão online de esclarecimento. Há, para já, cinco agendadas, que decorrem entre 18 de novembro e 20 de janeiro.

Segundo a calendarização que tem sido divulgada, as empresas podem candidatar-se até janeiro de 2023. A seleção das empresas acontecerá em fevereiro e entre março e maio é quando a experiência será preparada. O projeto arranca formalmente em junho. Em qualquer uma das fases, as empresas podem desistir.

No site, é explicado o âmbito do estudo e as regras: as empresas terão de reduzir o horário de trabalho sem cortes salariais. O modelo tem sido adotado “por diversos países com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade, bem como promover o bem-estar dos trabalhadores reduzindo, por exemplo, o stresse e o burnout”, lê-se.

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A experiência será de seis meses, é voluntária e reversível e não tem contrapartidas financeiras (o Estado vai oferecer apenas apoio técnico e administrativo para apoiar a transição).

Como é que as empresas vão poder testar a semana de quatro dias em 18 respostas