O Tribunal de Castelo Branco condenou três arguidos a penas de prisão de cinco anos, na sequência de um processo que ficou conhecido por ser “a maior apreensão de droga” realizada pelo Comando Distrital da PSP.

De acordo com a informação disponibilizada no sítio na Internet da Procuradoria da República da Comarca de Castelo Branco, a condenação dos arguidos registou-se em acórdão proferido pelo Juízo Central Criminal local no dia 15.

Segundo aquela informação, “o coletivo de juízes deu como provado que os arguidos, agindo de acordo com um plano previamente delineado, alugaram carros para transportar produto estupefaciente que vendiam a terceiros“.

“Mais deu o Tribunal como provado que os arguidos arrendaram uma garagem, na qual tinham armazenado, no dia 26 de outubro de 2021, um total de cerca de quatro quilos e 800 gramas de canábis (folhas e sumidades), suficiente para 11.562 doses médias diárias individuais, e ainda cerca de 12 quilos e 200 gramas de canábis (resina) suficiente para 38.665 doses médias diárias individuais”, lê-se na nota.

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Foi apreendida aos arguidos a quantia de 29.334 euros em notas e moedas, que foram declarados perdidos a favor do Estado, tendo também sido liquidados 2.235 euros de património incongruente, no âmbito da perda ampliada de bens e vantagens.

O coletivo de juízes condenou três arguidos na pena de cinco anos de prisão, pela prática, em comparticipação, de um crime de tráfico de estupefacientes, e um na pena de 150 dias de multa à taxa diária de cinco euros, pela prática de crime de detenção de arma proibida.

O caso remonta a 26 de outubro de 2021, quando o Comando Distrital de Castelo Branco apreendeu cerca de 13 quilos de haxixe, cinco quilos de liamba, além de outras quantidades e tipos de estupefacientes, e deteve dois homens naquela que considerou ser a sua “maior apreensão de droga”.

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público de Castelo Branco, coadjuvado pela PSP local.