O governo ucraniano comunicou este sábado a libertação de nove militares e três civis que se encontravam em cativeiro russo, naquela que é a terceira troca de prisioneiros com Moscovo numa semana.

“Conseguimos libertar doze dos nossos. Entre eles quatro militares da Marinha, dois guardas nacionais, dois guardas de fronteira, um membro das forças de defesa territorial e três civis: marido e mulher; e um homem que foi dado como desaparecido”, escreveu o chefe de gabinete da Presidência, Andriy Yermak, na sua conta da rede Telegram.

Segundo Yermak, os militares teriam sido capturados durante o cerco à cidade costeira de Mariupol, no sul da Ucrânia, à central nuclear de Chernobyl, que as forças russas ocuparam durante um mês na última primavera, e à Ilha das Cobras, no mar Negro.

Segundo o chefe do gabinete presidencial, com esta troca, sobe para 98 o número de prisioneiros de guerra ucranianos trocados com a Rússia numa semana. “Estamos a trabalhar para libertar todo o nosso povo. Não vamos parar”, concluiu Yermak.

Por seu turno, o Ministério da Defesa russo anunciou que nove soldados russos foram devolvidos este sábado “dos territórios controlados pelo regime de Kiev”. Na última quinta-feira, 50 soldados prisioneiros de guerra da Ucrânia e da Rússia foram trocados, enquanto na véspera tinham sido libertados 35 soldados russos por outros tantos soldados ucranianos e um civil.

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