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Alerta verde para chuva de golos e vento de mudança (a crónica do Sporting-Sp. Braga)

Este artigo tem mais de 1 ano

O Sporting entrou demolidor contra o Sp. Braga e marcou três golos em 20 minutos, acabando a golear os minhotos (5-0) e garantindo a presença na final four da Taça da Liga, onde vai defender o título.

Pedro Gonçalves marcou o terceiro golo dos leões, de grande penalidade
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Pedro Gonçalves marcou o terceiro golo dos leões, de grande penalidade

LUSA

Pedro Gonçalves marcou o terceiro golo dos leões, de grande penalidade

LUSA

O nome de Rúben Amorim bem que podia ser um sinónimo de Taça da Liga. O treinador português conquistou as últimas três edições da competição, uma com o Sp. Braga e duas com o Sporting, e foi precisamente a partir do triunfo na prova com os minhotos que mereceu a aposta de Frederico Varandas e saltou para os leões. Esta segunda-feira, no primeiro dia depois do Campeonato do Mundo, o Sp. Braga visitava o Sporting e Amorim era o protagonista de mais um reencontro na Taça da Liga.

Em Alvalade, pouco mais de 24 horas depois de a Argentina vencer França na final do Mundial do Qatar, leões e minhotos defrontavam-se nos quartos de final da Taça da Liga. Depois de ambos terem vencido os respetivos grupos na fase anterior — e de terem visto o Benfica ser eliminado logo nessa ronda inicial –, Sporting e Sp. Braga disputavam numa eliminatória de jogo único uma das quatro vagas na final four da competição. E Amorim, o Sr. Taça da Liga, não tinha dúvidas de que a partida seria bem diferente da da primeira jornada do Campeonato, quando as duas equipas empataram a três bolas na Pedreira.

Ficha de jogo

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Sporting-Sp. Braga, 5-0

Quartos de final da Taça da Liga

Estádio José Alvalade, em Lisboa

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora)

Sporting: Adán, Gonçalo Inácio, Coates, Matheus Reis, Pedro Porro (Ricardo Esgaio, 76′), Manuel Ugarte (Dário Essugo, 71′), Pedro Gonçalves, Nuno Santos, Trincão (Arthur, 76′), Paulinho (Jovane Cabral, 71′), Marcus Edwards (Sotiris, 86′)

Suplentes não utilizados: Franco Israel, André Paulo Fatawu, José Marsà

Treinador: Rúben Amorim

Sp. Braga: Matheus, Fabiano (Víctor Gómez, 30′), Tormena, Paulo Oliveira, Sequeira, Hernâni (Rodrigo Gomes, 79′), Castro (André Horta, 30′), Al Musrati, Ricardo Horta, Simon Banza (Álvaro Djaló, 74′), Vitinha (Abel Ruiz, 45′)

Suplentes não utilizados: Tiago Sá, Uros Racic, Bruno Rodrigues, Iuri Medeiros

Treinador: Artur Jorge

Golos: Gonçalo Inácio (4′), Paulinho (7′), Pedro Gonçalves (20′, gp), Trincão (41′), Marcus Edwards (45+4′, gp)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Fabiano (2′), a Tormena (18′), a Pedro Porro (23′), a Al Musrati (32′), a Dário Essugo (77′), a Sotiris (88′)

“O Sp. Braga é uma equipa muito forte, que está à nossa frente no Campeonato. Portanto, o nível vai aumentar. Vai ser um jogo extremamente difícil, um jogo para decidir quem passa à frente e isso é sempre perigoso. Mas aprendemos muito no primeiro jogo em Braga e somos melhor equipa. O foco é continuar desta forma: não sofrer golos, marcar golos. Isso é o mais importante”, explicou o treinador leonino na antevisão e numa altura em que o Sporting atravessa a melhor fase da temporada no que toca a resultados, chegando à partida desta segunda-feira com cinco vitórias consecutivas.

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Neste contexto, Rúben Amorim não fazia poupanças e lançava o onze inicial mais forte que tem à disposição — com Adán na baliza, Porro e Nuno Santos nas alas, Ugarte no setor intermédio e Trincão, Edwards e Paulinho no ataque. Ainda sem Morita, que voltou lesionado do Mundial, o treinador leonino optava por colocar Pedro Gonçalves no meio-campo. Do outro lado, Artur Jorge já contava com os internacionais Ricardo Horta e Uros Racic, lançando o português para a titularidade e deixando o sérvio no banco, e apostava em Vitinha e Banza enquanto referências ofensivas.

O Sporting entrou no jogo praticamente a vencer, com Gonçalo Inácio a abrir o marcador ainda dentro dos cinco minutos iniciais: canto na direita, desvio de Paulinho ao primeiro poste e o central, oportuno, apareceu na recarga a desviar para a baliza depois da defesa de Matheus (4′). Os leões insistiram na entrada demolidora e, já após Pedro Porro ter assustado com um remate cruzado que passou ao lado (6′), Paulinho aumentou a vantagem (7′) ao picar a bola à saída do guarda-redes depois de uma assistência de cabeça de Trincão.

Tudo corria bem ao Sporting, tudo corria mal ao Sp. Braga — e, à passagem dos 20 minutos iniciais, tudo ficou ainda pior para os minhotos. Tormena fez falta sobre Marcus Edwards no interior da grande área, Luís Godinho não teve dúvidas e assinalou grande penalidade, com Pote a bater Matheus na conversão para dilatar a vantagem leonina (20′). A equipa de Rúben Amorim baixou ligeiramente o ritmo na sequência do terceiro golo, abrandando a intensidade da pressão ao portador da bola e permitindo algum espaço ao adversário, e Artur Jorge optou por fazer uma dupla alteração ainda na primeira meia-hora ao lançar André Horta e Víctor Gómez para os lugares de Castro e Fabiano.

Ricardo Horta ainda obrigou Adán a uma defesa atenta, com um remate de fora de área (34′), mas o pior — ou o melhor, no entender do Sporting — ainda estava por chegar. Já perto do intervalo e após outro contra-ataque perfeito dos leões, Ugarte abriu o jogo da direita para a esquerda com um passe longo, Nuno Santos recebeu de forma perfeita e coloca na grande área em Trincão, que surgiu sozinho e a rematar de primeira para carimbar a goleada (41′). Já nos descontos da primeira parte, Edwards voltou a ser carregado em falta na grande área dos minhotos e assumiu a conversão da grande penalidade, assinando o quinto golo da equipa de Rúben Amorim (45+4′).

Ao intervalo, o Sporting estava a cilindrar o Sp. Braga e tinha o apuramento para os quartos de final da Taça da Liga praticamente assegurado, num contexto que não encaixava nem nos melhores sonhos de Amorim nem nos piores pesadelos de Artur Jorge. Os minhotos foram surpreendidos pelos dois golos ainda nos 10 minutos iniciais, não tiveram reação apesar da posse de bola de que beneficiaram no meio-campo adversário e acumularam erros defensivos e desconcentrações momentâneas que abriram a porta à goleada.

[Carregue nas imagens para ver alguns dos melhores momentos do Sporting-Sp. Braga:]

Artur Jorge voltou a mexer logo ao intervalo e trocou Vitinha por Abel Ruiz. O Sporting voltou a entrar bem, com Paulinho (50′) e Trincão (53′) a protagonizarem situações de perigo junto da baliza de Matheus, mas acabou por baixar quase definitivamente os níveis de intensidade por volta da hora de jogo. O Sp. Braga aproveitou para tomar as rédeas da partida, assumindo uma posse de bola claramente consentida pelos leões, e um remate de André Horta de fora de área e ao lado da baliza (59′) foi o único lance mais disruptivo do primeiro quarto de hora da segunda parte.

O jogo foi perdendo características, com o Sporting a gerir o resultado e até o esforço físico e o Sp. Braga sem argumentos para discutir o resultado, e Rúben Amorim mexeu a 20 minutos do fim para poupar Ugarte e Paulinho e dar minutos a Essugo e Jovane, lançando também Esgaio e Arthur pouco depois. Os leões acabaram por conquistar o controlo das ocorrências até ao fim, aproveitando o quase capitular dos minhotos para assentar arraiais no meio-campo adversário e ir desdobrando lances relativamente perigosos que chegaram a ameaçar o sexto golo.

Até ao fim, à exceção de uma lesão de Sotiris depois de um choque com Paulo Oliveira pouco depois de entrar em campo, já nada aconteceu. O Sporting goleou o Sp. Braga em Alvalade por números pouco habituais e tornou-se a primeira equipa apurada para a final four da Taça da Liga, onde vai defender o título conquistado nas duas últimas temporadas. Afinal, o alerta lançado pela Proteção Civil era para uma chuva de golos e um vento de mudança — já que é cada vez mais claro que a equipa de Rúben Amorim vai recomeçar a Primeira Liga a atravessar o melhor momento da temporada.

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