O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, classificou esta quarta-feira como um “crime contra a humanidade” a proibição pelo regime afegão talibã do acesso de mulheres à universidade.

Numa mensagem divulgada na sua conta na rede social Twitter, Borrell afirma que a UE “condena veementemente a decisão dos talibãs de suspender o ensino superior às mulheres”, salientando que “a perseguição baseada no género é um crime contra a humanidade”.

O Alto Representante para a Política Externa dos 27 Estados-membros do bloco europeu adiantou ainda que esta decisão, “única no mundo”, priva o Afeganistão “dos contributos das mulheres para a sociedade”.

Talibãs proíbem mulheres afegãs de terem acesso à educação universitária

O regime talibã do Afeganistão, que assumiu o poder em agosto de 2021, proibiu na terça-feira, “até nova ordem”, a admissão de mulheres nas universidades públicas e privadas de todo o país, anunciou o Ministério do Ensino Superior local, citado pela agência noticiosa afegã Jaama Press.

Num curto comunicado, difundido também pela rede de televisão oficial Tolo, o ministério afegão apela à suspensão da admissão de mulheres nas instituições de ensino superior.

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