Acompanhe aqui as últimas notícias sobre a invasão em Brasília.

“Trazer equipamentos como capacetes, luvas, coletes, máscara de gás e óculos de natação contra efeito de gases.” Esta é uma das muitas mensagens que terão começado a circular no WhatsApp desde, pelo menos, 5 de janeiro. O objetivo seria então organizar a invasão que começou este domingo à tarde, em Brasília, na Praça dos Três Poderes.

A informação é avançada pelo UOL, que explica como terá sido organizada a manifestação que já resultou em, pelo menos 200 detidos. De acordo com a plataforma Palver, responsável por monitorizar cerca de 17 mil grupos no WhatsApp que discutem e partilham conteúdo sobre política brasileira, começaram a circular em vários grupos convites para “tomar as ruas” de Brasília. 

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“Venham para a Esplanada (dos Ministérios)”, indicavam algumas mensagens. Outras apontavam ainda que os participantes não deveriam sair do interior do Congresso até que fossem ouvidos e alguns participantes falavam em “explodir Brasília”.

São milhares as mensagens que foram monitorizadas pela plataforma Palver, mas o discurso segue sempre na mesma linha: “Ou saímos agora às ruas e paramos o Brasil, ou os nossos filhos e netos pagarão o preço amargo pela nossa omissão.”

Além do WhatsApp, também o Youtube terá sido uma ferramenta utilizada para mobilizar mais manifestantes e até para pedir doações. Aliás, também de acordo com o UOL, existem vídeos com indicações para chegar à Praça dos Três Poderes. Por exemplo, num dos vídeos que tem mais de 200 mil seguidores, é dito que “de carro não entra” e que “não há nenhum tipo de polícia por aqui”.

E foi através do Youtube, pelos vídeos feitos em direto, que foi possível perceber que já se encontravam centenas de manifestantes em Brasília este sábado à noite.