Uma “loucura absoluta”, alta rotatividade de trabalhadores e problemas com os efeitos visuais. Foi assim que várias fontes, que não foram identificadas, descreveram o filme “Megalopolis”, o último de Francis Ford Coppola.

Uma fonte de produção, citada num artigo do Hollywood Reporter, publicado esta segunda-feira, disse que não está “claro” se as filmagens do filme, que decorrem em Atlanta e já vão a meio, vão continuar como o planeado. “Megalopolis” perdeu a maior parte da equipa de efeitos visuais no início de dezembro e outros trabalhadores importantes, como, por exemplo, o designer de produção.

O artigo explicava que o filme, que Francis Ford Coppola em parte financiou, mergulhava no “caos” e estava em risco de ultrapassar o orçamento de 120 milhões de dólares porque o custo de produção terá aumentado. “Megalopolis” é um projeto pessoal que Cappola desenvolve há décadas. O realizador conta, no projeto, com um elenco de luxo que inclui nomes como Adam Driver, Nathalie Emmanuel, Forest Whitaker, Shia LaBeouf, Jason Schwartzman, e Dustin Hoffman.

Em entrevista ao Deadline, Francis Ford Coppola negou os rumores de “caos” dizendo que “adora” o elenco do seu filme, que está dentro do “cronograma e do orçamento” e que isso é que é “importante”.

Apesar de reconhecer alguma rotatividade do staff, o realizador afirmou que o despedimento de parte do departamento de efeitos visuais durante a produção foi algo que planeou para “gerir custos” e se manter dentro do orçamento.

Por sua vez, também o ator Adam Driver disse estar “orgulho” por fazer parte do elenco de “Megalopolis” e defendeu Coppola: “O ambiente que está a ser criado por Francis é de foco e inspiração […] Já estive em sets caóticos e este está longe disso.”

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