A Volvo vai introduzir no mercado nacional durante o 2.º trimestre as renovadas versões eléctricas do XC40 e da sua versão coupé, o C40. Novidades nos dois modelos não faltam e todas para melhor, do tempo de carrregamento mais reduzido à potência aumentada, passando por uma alteração estratégica. As versões com apenas um motor vêem este deixar de estar montado à frente, passando a deslocá-lo para trás, com a marca sueca a regressar assim aos veículos com tracção traseira após 25 anos.
O XC40 e o C40 Recharge são as propostas da Volvo para quem procura um SUV compacto com motores de combustão ou 100% eléctricos (sendo que o C40 é apenas EV), que partilham plataformas adaptadas à montagem de bateria e um ou dois motores eléctricos, consoante as diferentes versões. E nas renovadas versões dos SUV suecos, agora reveladas, salta à vista que para reduzir o tempo necessário para a recarga dos acumuladores, o sistema aceita agora uma potência de 200 kW em DC (corrente contínua) em vez dos anteriores 150 kW, com a potência em AC (corrente alternada) a manter-se nos 11 kW.
Se até aqui a Volvo oferecia o XC40 Recharge com um motor e bateria de 69 kWh (brutos) para a versão mais acessível, para depois este SUV eléctrico com dois motores disponibilizar um acumulador com 78 kWh que, agora, passa a oferecer 82 kWh. Simultaneamente, são introduzidas duas versões mais acessíveis, uma com a bateria mais pequena (69 kWh) e outra com a bateria maior (82 kWh), esta com vantagens em termos de autonomia. Contudo, estas duas versões montam apenas um único motor, unidade esta que uma vez associada à bateria pequena debita 238 cv (em vez dos anteriores 231 cv), para quando ligada à bateria maior atingir 252 cv. O topo de gama continua a ser o XC40 Recharge Twin Eléctrico, com dois motores que totalizam 408 cv, uma bateria de 82 kWh e uma autonomia de 507 km.
As versões com apenas um motor do XC40 Recharge, que até aqui o instalavam à frente, passam a montá-lo atrás, permitindo à Volvo regressar aos veículos com tracção traseira. Mas agora passam a existir duas versões com motor posterior (RWD), a oferecer autonomias de 460 km e 515 km, bem acima dos 425 km que até aqui proporcionava a versão FWD com 231 cv. Se a primeira monta um motor com 238 cv (em vez do anterior 231 cv) associado à bateria de 69 kWh, o que garante 460 km entre recargas, a segunda recorre à bateria com 82 kWh de capacidade e um motor com 252 cv, anunciando 515 km entre visitas ao posto de carga.
A estratégia seguida pelo SUV coupé C40 Recharge é similar, apesar das vantagens aerodinâmicas desta carroçaria, que só está disponível com motorizações 100% eléctricas, ao contrário do que acontece com o XC40. Se até aqui o C40 disponibilizava uma versão com um motor e 231 cv (com bateria de 69 kWh, 438 km de autonomia e a recarregar a 150 kW/11 kW), completada pela versão com dois motores com 408 cv (bateria de 78 kWh, autonomia de 449 km e a recarregar a 150 kW), o renovado C40 dá um passo em frente em tudo similar ao XC40 Recharge. Passam a existir duas versões RWD, uma com 238 cv, bateria de 69 kWh e 476 km de autonomia, que será o C40 mais barato, para a segunda versão disponibilizar 252 cv, bateria de 82 kWh e 533 km entre recargas. O topo de gama continua a ser o Recharge Twin, com dois motores, 408 cv, 82 kWh e 507 km de autonomia.
Os novos eléctricos XC40 e C40 devem chegar ao mercado português no 2.º trimestre deste ano, com três níveis de equipamento, respectivamente Core, Plus e Ultimate. Em matéria de preços, o XC40 Recharge será proposto por 51.672€ na versão com um motor e bateria de 69 kWh, para esta mesma versão com bateria de 82 kWh ser comercializada por 53.738€. O XC40 Recharge Twin, com dois motores e 82 kWh, exige um investimento de 60.292€. O C40 Recharge possui uma gama idêntica ao XC40, com valores ligeiramente superiores, respectivamente 53.620€ (um motor e bateria de 69 kWh), 55.686€ (um motor e 82 kWh) e 62.240€ (dois motores e 82 kWh).