A ADSE — Instituto Público de Gestão Participada vai aumentar os preços que paga aos prestadores privados pela segunda vez no período de pouco mais de um ano. A proposta de revisão da tabela do regime que foi apresentada no passado mês de dezembro visa “recuperar atos e médicos que têm vindo a sair das convenções com a ADSE”, segundo adiantou ao jornal Público Eugénio Rosa, representante dos beneficiários. O objetivo é evitar mais saídas das convenções.

Esta proposta de aumento de preços da tabela do regime convencionado é justificada com o aumento dos custos provocado pela inflação do ano passado. Foi apresentada ao governo a 9 de dezembro, mas a resposta positiva chegou apenas na passada sexta-feira (20 de janeiro), ainda de acordo com as declarações de Eugénio Rosa ao mesmo jornal.

O representante dos beneficiários no conselho diretivo da ADSE explica que uma nova tabela será agora proposta aos prestadores privados com o propósito de “fazer regressar às convenções os actos e os médicos que saíram” desde setembro de 2021.

A aprovação de uma nova tabela de preços também foi reclamada pelo conselho geral e de supervisão da ADSE. Este órgão contestou — numa resolução publicada a 12 de janeiro — a demora da tomada de posse por parte dos membros eleitos em novembro de 2022, situação que está também dependente de resposta do governo.

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