Primeira prova, primeira medalha, primeiro ouro: depois das medalhas de bronze no scratch em 2019 e em 2021, a que se juntou a vitória na Taça das Nações de 2021 em omnium, Maria Martins ganhou a medalha de ouro no scratch do Europeu de ciclismo de pista logo na primeira prova com presença nacional.
CAMPEÃ DA EUROPA!@tatamartins99 acaba de conquistar a medalha de ouro na prova de scratch do Europeu de Ciclismo de pista, em Grenchen, Suíça.
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— Comité Olímpico de Portugal (COP) (@COPPORTUGAL) February 8, 2023
Numa competição que não teve grandes ataques até à parte final, a portuguesa de 23 anos conseguiu ver da melhor forma a saída da espanhola Eukene Larrarte, colou na sua roda e ganharam de forma rápida cerca de meia volta de avanço quando faltavam apenas sete/oito voltas para o fim, não cedendo depois perante uma tentativa de reação do pelotão. Depois, no duelo entre ambas, Maria Martins conseguiu ser mais rápida, assegurando o triunfo enquanto mais atrás a polaca Daria Pikulik lutava para assegurar o bronze.
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— Eurosport (@eurosport) February 8, 2023
“Esta será a primeira prova a contar para a qualificação olímpica, por isso iremos tentar somar o maior número de pontos possível para o ranking, através das disciplinas olímpicas de omnium e madison. Nas restantes provas, como é habitual, tentaremos fazer igualmente o nosso melhor. Entre os atletas que trouxemos, o Diogo Narciso e o Rodrigo Caixas são os corredores menos experientes a este nível e irão competir com o objetivo de continuar o seu processo de desenvolvimento e melhorar as suas competências”, tinha comentado no lançamento do Europeu o selecionador nacional, Gabriel Martins.
Ciclista Maria Martins é a primeira portuguesa no WorldTour pela mão da Fenix-Deceuninck
De recordar que Maria Martins, única portuguesa a participar em provas de ciclismo de pista em Jogos Olímpicos (sétimo lugar e respetivo diploma na última edição em Tóquio), teve um final de 2022 no mínimo atribulado, com a equipa que representava a sofrer de graves problemas financeiros e Tata a mudar-se para os neerlandeses da Fenix-Deceuninck, tornando-se assim a primeira portuguesa a correr no World Tour.