789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Moedas anuncia cortes: altar-palco que vai receber o Papa custará 2,9 milhões

Este artigo tem mais de 1 ano

Depois da polémica inicial, Carlos Moedas anunciou que altar-palco principal vai custar 2,9 milhões de euros contra 4,2 milhões originais. Segundo palco custará 450 mil euros e será pago pela Igreja.

Principal altar-palco tem redução de 30%. Palco do Parque Eduardo VII vai custar 450 mil euros e será pago pela Igreja
i

Principal altar-palco tem redução de 30%. Palco do Parque Eduardo VII vai custar 450 mil euros e será pago pela Igreja

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Principal altar-palco tem redução de 30%. Palco do Parque Eduardo VII vai custar 450 mil euros e será pago pela Igreja

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

O altar-palco principal que vai receber o grande evento da Jornada Mundial da Juventude, na zona do Rio Trancão, vai custar 2,9 milhões de euros (sem IVA), contra a estimativa inicial de 4,2 milhões de euros. A redução do preço da obra, em cerca de 30%, foi anunciada esta sexta-feira por Carlos Moedas, numa conferência de imprensa a partir da Praça do Município, em Lisboa.

Como explicou o presidente da autarquia lisboeta, esta “redução substancial” de custos resulta da diminuição da altura do palco — que vai passar de 9 para 4 metros –, do número de pessoas que vai poder estar em cima do palco — que passam das 2 mil inicialmente previstas para cerca de 1200 pessoas –, e pela área de implantação do palco, que já não será de 5 mil metros quadrados — antes de cerca 3.250 mil metros quadrados.

O social-democrata deixou ainda um elogio ao empreiteiro da obra, a empresa Mota-Engil, que “teve uma compreensão excecional neste processo”, o que permitiu a “redução substancial de custos”, mantendo a “dignidade” do evento. “Não houve qualquer tipo de compensação para estarmos a mudar o projeto”, salvaguardou Moedas.

Além do custo do altar-palco, o investimento total nesta operação do Parque Tejo terá outros custos: 1,6 milhões de euros estão dedicados a estudos, projeto e fiscalização; 7,1 milhões para a reabilitação do aterro de Beirolas; 1,06 milhões para ensaios e fundações; 3,3 milhões para infraestruturas e equipamentos; e 4,2 milhões de euros a ponte pedonal do Rio Trancão.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Altar-palco, Jornada Mundial da Juventude

O novo altar-palco vai custar 2,9 milhões. O anterior projeto estava orçado em 4,2 milhões

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

O segundo palco, localizado no Parque Eduardo VII e que chegou a estar em risco, será pago pela Igreja, através de patrocínios. Inicialmente, estava previsto que esta estrutura viesse a custar cerca de 2 milhões de euros. Agora, vai custar cerca de 450 mil euros, anunciou Moedas, explicando que a estrutura será “muito mais leve”.

Carlos Moedas explicou ainda que a decisão de ser a Igreja a assumir a despesa deste altar-palco resultou das conversas que existiram entre autarquia e Fundação JMJ. “Nessas conversas, houve um olhar para todos os custos e uma vontade da própria organização de dizer ‘nós ocupámo-nos desse palco'”, esclareceu o autarca.

JMJ: Vereadores do PS em Lisboa apresentam queixa contra Moedas alegando recusa de informação

Ainda assim, a autarquia terá de investir cerca de 3,4 milhões de euros em ecrãs, som e estruturas (1,8 milhões), em Infraestruturas e equipamentos (300 mil), em luz e som de palco (360 mil), em produção e vigilância (259 mil) e “diversos” (cerca 220 mil).

Existem ainda investimos em estruturas noutros espaços. No Terreiro do Paço será de 700 mil euros; na Alameda D. Afonso Henriques chegará aos 250 mil; e na Belavista rondará os 600 mil euros.

Os custos com bombeiros, proteção civil, polícia municipal e intervenções necessárias será, no total, de 7,7 milhões de euros, que sairão diretamente dos cofres da autarquia.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa explicou também que o investimento total da autarquia será de 35 milhões de euros, sendo que 25 milhões serão de investimento em equipamentos para a cidade e 10 milhões exclusivamente no evento da Jornada Mundial da Juventude.

Ainda antes de anunciar estes valores, Moedas reconheceu que foram “dias de trabalho árduo” e que tudo foi feito para “concretizar com dignidade o maior evento de sempre” que a cidade já recebeu. “Lisboa será o centro do mundo durante uma semana. Nunca recebemos um milhão e meio de pessoas. Num momento tão difícil para o mundo, todos olhares estarão em Lisboa”, sublinhou o autarca.

Ao lado de Carlos Moedas, o bispo Américo Aguiar, o coordenador da Igreja para a Jornada Mundial da Juventude, reconheceu que os últimos dias foram difíceis, pediu “compreensão” a todos e sublinhou que há certos aspetos, nomeadamente aqueles que estão relacionados com a mobilidade dos peregrinos, que não podem ser revelados por motivos de segurança.

“Peço que acreditem que estamos a fazer o melhor, com toda a transparência e abertura, e com a consciência de que somos pequeninos, de que não somos a última coca-cola”, sublinhou Américo Aguiar. “Nós sabemos, nós queremos e vamos fazer”, defendeu o bispo.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora