O arquivo e a coleção de mais de 80 mil objetos do músico britânico David Bowie vão ser expostos pela primeira vez em 2025, anunciou esta quinta-feira o diretor do Museu Victoria and Albert (V&A), Tristram Hunt, em Londres.

Todo o espólio vai integrar o David Bowie Centre for the Study of Performing Art, onde ficarão mais de 80 mil objetos ligados ao músico, que abarcam seis décadas.

David Bowie, nome artístico de David Robert Jones, morreu de cancro em 2019, aos 69 anos.

O novo centro artístico dedicado a David Bowie, dependente do V&A, vai ficar situado no Parque Olímpico Rainha Elizabeth, em Stratford, na zona ocidental da capital britânica.

De acordo com um comunicado do museu, o arquivo vai permitir aos visitantes entender parte do “processo criativo do artista”.

A coleção incluiu manuscritos de letras de canções, cartas, partituras, a roupa original, fotografias, registos vídeo, desenhos dos cenários dos espetáculos, capas de discos e prémios, destacando-se esboços de projetos ainda desconhecidos.

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Segundo o V&A, da coleção faz parte o fato do personagem “Ziggy Stardust”, criado por Bowie e desenhado por Freddie Burretti em 1972, as criações de Kansai Yamamoti para a tourné “Alladin Sane” de 1973 e o casaco com a bandeira britânica (Union Jack) desenhado pelo músico em 1997.

No vasto arquivo estão milhares de fotografias e diapositivos.

Na nota oficial, Tristram Hunt recorda que Bowie “foi um dos músicos e artistas mais importantes de todos os tempos”, dos que marcaram a “cultura visual” e continuam a inspirar novos artistas.

O novo centro e exibição do arquivo só vai ser possível graças aos herdeiros de David Bowie e a uma doação de 11,4 milhões de euros da Blavatnik Family Foundation e da empresa Warner Music Group.