Viver devagar. Deitar cedo para cedo erguer. Ter tempo para nos espreguiçarmos com calma e sem ansiedade. Deixar a mente acordar e preparar um pequeno-almoço substancial e nutritivo. Conversar com a família e sair para fazer o exercício matinal, que nos desperta os sentidos. Ter pausas durante o dia para dormir uma sesta, ou fazer algo simples que liberte a hormona da felicidade, como ouvir a nossa música favorita ou brincar com o gato. Tirar 20 minutos à hora do lanche para meditar e alinhar objetivos. Gostaríamos todos de viver assim. Perdão, precisaríamos todos de viver assim. Devagar, com atenção plena em nós e nos outros, por forma a equilibrar a nossa saúde física e mental. Chamam-lhe slow living e tem mais adeptos do que imaginamos.
ERA UMA VEZ UMA GERAÇÃO…
Há muito tempo que as pessoas querem parar de correr. Basta olharmos para o início do fenómeno: década de 80, cidadãos cansados de um mundo industrializado, guerras, stress laboral, notícias realista-pessimistas. Por consequência, uma alimentação demasiado processada para o que o nosso corpo aguenta a longo prazo. Para combater o chamado fast food, o italiano Carlo Petrini lançou a filosofia do slow food, na altura em que a comida processada começou a ser uma resposta à vida apressada da sociedade. Do slow food ao slow living foi um passinho de bebé. A consciencialização começou a vir à tona e a vontade de regredir nos anos também.
UMA LUZ AO FUNDO DO TÚNEL
O percurso não tem sido fácil. Apesar de a vontade de abrandar ser uma necessidade, o modelo de trabalho em Portugal nunca o permitiu. Até chegar uma pandemia. O COVID-19, que se imortalizará pelos piores motivos, trouxe-nos também a consciência de que precisamos de mais tempo ao ar livre, mais tempo para as relações humanas, mais tempo para parar no tempo. As empresas começaram a compreender a necessidade de trabalhar mais perto de casa ou remotamente, fazendo de nós co-controladores da nossa vida. No entanto, e porque o hábito faz o monge, há ainda quem não se tenha conseguido organizar para viver devagar. Há mesmo quem não saiba o que é isto do slow living e porque é benéfico para a nossa saúde.
NÓS DAMOS ALGUMAS DICAS
É possível que ainda não tenha conseguido sair da cidade para o campo, como sonha há tanto tempo. Ou ter conseguido criar uma horta em casa, para comer de forma mais saudável. Mas há pequenos passos que pode dar para viver uma vida mais plena de atenção em si:
1Desligue-se das redes sociais e dos ecrãs
Não estamos a dizer para se isolar do mundo, claro que não. Tente apenas não passar tantas horas em frente aos ecrãs, principalmente o do telemóvel, que não beneficia a saúde da nossa memória ou dos nossos olhos. Escolha 1h de manhã e outra ao final da tarde, por exemplo, para saber o que se passa no mundo. Isto fará com que tome mais atenção ao que está a fazer aqui e agora.
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Somos o que comemos
Tente fazer as suas próprias refeições em casa, com produtos sustentáveis (locais e de época). Pode mesmo criar um jardim vertical ou semear alguns vegetais e frutos na sua varanda. Siga as dicas de algumas nutricionistas que o/a ensinam a preparar refeições para a semana inteira, acredite que é de valor!
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Hábitos de sono saudáveis
Sabemos bem o quão difícil é deitar cedo. Mas tente fazer o exercício: quanto mais horas dormir, mais saudável se vai sentir para fazer tudo o resto durante o dia. Inclusivamente, lidar com os filhos, família e colegas de trabalho. Só custa as primeiras vezes.
4Conete-se com a natureza
Nós somos natureza, certo? Então, como ficar longe dela tanto tempo? Aproveite para passear depois de almoço, apanhar sol (vitamina D) ou ir até à praia no fim-de-semana, mesmo que não esteja calor. O nosso corpo precisa de luz, mas também de ouvir os sons do mar e sentir as vibrações da natureza. Respeite os ciclos naturais das coisas, tal como as estações do ano. Elas existem por alguma razão.
5Faça exercício físico
Nem todos precisam de fazer yoga ou meditação. O importante é mexer o seu corpo, para que este liberte endorfinas e beneficie o seu humor, memória e motivação.
6Tire tempo para as relações humanas
Afinal, o que somos nós sem os outros? Tente estar presencialmente com quem lhe faz bem, combinar um almoço lá em casa ou um piquenique no parque da cidade. A boa influência dos amigos faz milagres na nossa vida.
COMO CHEGAR MAIS LONGE?
São cada vez mais os jovens que acreditam nos seus sonhos. Ao contrário do que sucedia na década de 80, os jovens estão cada vez mais disruptivos e confiantes nas suas ideias e naquilo que querem alcançar na vida. Mas, como chegar mais longe sem dinheiro? Como comprar um terreno para construir aquela casinha no meio do silêncio? Como empreender um novo negócio, mais humano, cujo plano já está tão bem traçado e o seu sucesso delineado? Os sonhos são muitos e podem passar por obras em casa, para se sentir mais confortável, ou até uma viagem de sonho para cumprir num ano sabático. É para ajudar a cumprir sonhos que o Credibom existe. Com vários tipos de crédito – pessoal, automóvel, obras, mobiliário e decoração, electrodomésticos e férias – o banco ajuda a realizar sonhos com uma TAN desde 3,99 % e TAEG desde 6,26 %. Para além disso, para uma situação inesperada, o Credibom oferece vários seguros (como desemprego involuntário ou incapacidade temporária), o que pode ser a chave para não perder tudo o que já conquistou. Por isso, como diz o Banco, “pensa, mas não penses demasiado. Sonhar é bom, mas fazer é melhor”! Tudo para que possa viver melhor.