O navio Mondego, que esteve parado durante uma semana no porto do Funchal, realizou esta segunda-feira provas de mar, estando já de regresso ao porto.

De acordo com a informação avançada pela SIC e confirmada pelo Observador, as provas feitas durante o dia tiveram como objetivo perceber se os equipamentos estão a funcionar em condições. No entanto, para já, ainda não é conhecido o resultado das provas, nem quais os equipamentos testados.

Navio Mondego abortou missão na segunda-feira à noite perto da Madeira por “motivos de ordem técnica”

depois de os 13 militares da Marinha recusarem embarcar no navio Mondego, alegando falta de condições, a embarcação acabou por abortar uma missão, na passada segunda-feira, que tinha previsto o transporte de agentes da Polícia Marítima e de vigilantes da natureza até às Selvagens, no arquipélago da Madeira. Em causa estavam “motivos de ordem técnica”, que não chegaram a ser especificados.

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De acordo com a informação avançada pela RTP, o navio registou uma avaria e teve de ser rebocado até ao porto do Caniçal, uma vez que já se encontrava a cerca de oito quilómetros do Funchal, de onde partiu. Aliás, o navio partiu já depois da hora prevista, depois de as chaminés terem emitido uma grande quantidade de fumo. O navio Mondego acabou por ser substituído pelo NRP Setúbal, que fez então o transporte até às Selvagens.

Militares do navio Mondego, afinal, não foram ouvidos pela PJM. Ministério Público suspendeu sessão

A polémica relacionada com este navio começou quando os 13 militares da Marinha recusaram embarcar, uma decisão que levou à sua suspensão e que fez com que a missão de acompanhamento de um navio russo a norte da ilha do Porto Santo, na Madeira, ficasse também por cumprir.

Depois da recusa dos militares, a Marinha chegou a confirmar que o navio estava com “uma avaria num dos motores”, tendo defendido que os navios de guerra “podem operar em modo bastante degradado sem impacto na segurança”, já que têm “sistemas muito complexos”.