No Dubai, adquirir um Bentley ou um Rolls-Royce, um Ferrari ou um Lamborghini não é suficiente para garantir que um automóvel se distingue dos restantes. Daí que os árabes milionários, além dos veículos, invistam igualmente na personalização das matrículas, com a escolha a ser motivada por algarismos ou letras associados à sorte, à felicidade ou ao nome de família. Ou apenas porque está associada a uma celebridade.
O leilão mais recente, que teve lugar esta semana, viu um habitante local licitar a matrícula P7 por 15 milhões de dólares, o equivalente a 55 milhões de dirhams dos emirados, uma fortuna que supera facilmente o valor do veículo. Contudo, há um aspecto positivo deste aparentemente absurdo dispêndio de dinheiro, uma vez que as verbas pagas revertem para instituições de caridade, como a liderada pelo Sheik Mohammed bin Rashid, que visa ajudar os necessitados locais.
Se a P7 estabeleceu um novo recorde, com o que parece ser uma nítida alusão ao “nosso” Cristiano Ronaldo, não faltam casos de outras matrículas pelas quais os condutores locais desembolsaram verdadeiras fortunas. Até agora o recorde pertencia à 1, pela qual alguém pagou 14,2 milhões de dólares em 2008, tendo o valor mais elevado pago em 2022 sido referente à matrícula AA8, que obrigou a desembolsar 9,5 milhões de dólares.