A Jornada Mundial da Juventude realiza-se daqui a 100 dias, mas ainda faltam 10 mil voluntários para receber o Papa Francisco em Lisboa. O recrutamento não está a acontecer como o esperado, avança o Jornal de Notícias.

“Há atividades que são necessárias e urgentes na jornada, para as quais ainda não temos tido disponibilidade das pessoas, porque não podem abdicar da sua profissão”, afirmou D. Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ, que reconhece que “nem todas as pessoas têm a possibilidade de interromper a sua vida profissional ou académica para se dedicarem ao evento”.

Além disso, há voluntários que nada receberão — e até terão de pagar para trabalhar no evento. O kit custa entre os 30 e os 145 horas consoante o tempo de voluntariado e o que inclui, entre alimentação e alojamento. Na semana passada, a Fundação Santander Portugal anunciou que vai atribuir 200 bolsas por dois meses, cada uma de 750 euros (375 euros por mês), para financiar as despesas dos voluntários. Uma “gotinha naquilo que é necessário”, mas que é importante, diz o também bispo auxiliar de Lisboa, “porque há pessoas que, de outra forma, não teriam possibilidade de colaborar”.

Ao todo, já se inscreveram 20 mil voluntários, mas são necessários 30 mil para apoiar os vários eventos da Jornada, que decorre de 1 a 6 de agosto. Mas já há voluntários de longa duração a colaborar na organização, como explica o Público. Os interessados podem inscrever-se no site da JMJ.

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Por outro lado, D. Américo Aguiar congratula-se, ao JN, com o número de peregrinos que já completaram a pré-inscrição: 550 mil, “números acima da linha da média do histórico das outras jornadas”.

Jornada Mundial da Juventude. Dentro da máquina que está a preparar um dos maiores eventos de sempre em Portugal