As manchas na pele são um problema dermatológico bastante comum. Mas não são todas iguais. A sua tonalidade pode ir desde o castanho escuro ao branco, e o local onde aparecem pode ser tanto no rosto como no tronco. Também a sua causa pode ser variada: devido à toma de determinado medicamento ou por uma questão hormonal, como a gravidez. Foi o que aconteceu com Carla Costa, a protagonista do terceiro episódio de “Pele com pele” que, aos 42 anos, olha-se ao espelho e conta-nos como foi ver-se com uma pele que não era a sua.
Parte I: A partida
Quatro anos depois de uma primeira gravidez, Carla Costa esperava pelo seu segundo filho, quando um dia se apercebeu de umas manchas no rosto. “A minha pele secou bastante, passei a ter uma pele seca e surgiram, então, as primeiras manchas. Foram manchas bastante acentuadas, que me causaram alguma preocupação. Surgiram essencialmente no rosto, por baixo da parte ocular”, lembra. Aquela, conta-nos, não era a sua pele. Mas por estar a passar por uma gravidez, receou utilizar, sem recomendação médica, produtos que prometiam uma pele livre de manchas. Por isso, e também pelo impacto psicológico que lhe começava a causar, Carla decidiu procurar ajuda de um especialista. “As manchas mexeram com a minha autoestima a partir do momento em que comecei a olhar-me ao espelho e a ver que aquela não era eu. Eu que mantinha a mesma rotina de sempre e com bons resultados, de repente, comecei a ter uma pele que não estava à espera de ter. Não me sentia muito bem. A minha autoestima foi um bocadinho abaixo. E foi aí que procurei ajuda para tentar reabilitar a minha pele.”
Parte II: A viagem
Com o diagnóstico feito e o aconselhamento do dermatologista, Carla pôs em prática as novas precauções: “Manter uma rotina de cuidado com a pele, nomeadamente com limpeza e hidratação, nunca esquecendo a proteção solar, que é essencial nestes casos, uma vez que evita que as manchas possam aumentar descontroladamente.”
Parte III: A superação
Hoje, Carla não só aceita as suas manchas, como sabe lidar com elas. “Quando comecei o tratamento, comecei a verificar que, efetivamente, só com algum tempo é que as manchas começam a atenuar”, revela. Mas Carla tem noção que leva o seu tempo. “É um processo. Neste caso, pós-gravidez, continua a ser um processo, porque a questão hormonal está lá presente também. Só com o tempo e alguma perseverança conseguiremos obter os melhores resultado”, diz, confiante. Além do tempo, é necessário ter outros aliados, como cuidados dermocosméticos específicos para a sua pele. “Tendo dois filhos pequenos em casa, é muito difícil tirar tempo para nós, enquanto mulheres. Mas tento sempre tirar um bocadinho do meu tempo de manhã e à noite, para colocar a minha rotina em prática, que é limpar muito bem a pele, hidratar muito bem e colocar, porque preciso, um produto para as manchas, que neste momento é a gama Anti-pigment, da Eucerin.”
A chegada
Carla depressa percebeu que, mesmo com o tratamento e os cosméticos certos, as manchas podem levar tempo no seu rosto. “Não surgem novas, mas as existentes demoram um bocadinho mais a desaparecer.” Hoje, Carla está de mãos dadas com as manchas que lhe invadiram o rosto. É com elas, agora mais atenuadas, que se vê ao espelho e se sente, mais um bocadinho, a Carla de antigamente.