O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, deverá manter-se no cargo por mais um ano, até ao verão de 2024. A liderança de Stoltenberg acaba em outubro deste ano, mas os 31 países da aliança transatlântica terão concordado prolongar o seu mandato, como avança esta quarta-feira o jornal norueguês VG.
De acordo com a mesma publicação, o líder da NATO ainda não aceitou, mas a resposta deverá ser conhecida nos próximos dias, antes da cimeira na Lituânia, que decorre nos dias 11 e 12 de julho.
Stoltenberg ocupa este cargo desde 2014 e as informações conhecidas nos últimos dias indicavam que o atual secretário-geral da NATO deveria sair para assumir funções como presidente do banco central norueguês, apesar das evidentes dificuldades para o substituir. Aliás, há muito que se fala no impasse que pode surgir na sequência da sua substituição.
Na lista de possíveis substitutos surgiram nomes como o da primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, o do primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, o do chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, o da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o do ministro da Defesa britânico, Ben Wallace.
Para ocupar o cargo de líder da NATO é necessária a aprovação de todos os 31 Estados-membros. E há ainda uma tradição: que o cargo seja ocupado por um europeu, mesmo que precise sempre da luz verde dos norte-americanos.