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Rui Moreira: "Se os proprietários quisessem vender o Stop, a Câmara Municipal do Porto teria comprado o Stop"

Este artigo tem mais de 1 ano

O presidente da Câmara do Porto negou a existência de "interesses imobiliários" por trás do encerramento do Stop e garantiu que autarquia teria comprado o centro comercial se donos o quisessem vender.

Rui Moreira, pesidente da Câara Municipal do Porto, fala aos orgãos de comunicação social, após a Polícia Municipal do Porto ter procedido à remoção de tendas no acampamento localizado na zona da Pasteleira, habitualmente utilizido por toxidependentes, foco de insegurança  associado ao consumo de droga, Porto, 06 de janeiro de 2023. RUI MANUEL FARINHA/LUSA
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RUI MANUEL FARINHA/LUSA

RUI MANUEL FARINHA/LUSA

Rui Moreira recorreu às redes sociais para reagir às informações alegadamente falsas que têm sido partilhadas relativamente ao encerramento de vários espaços no centro comercial Stop, no Porto, esta terça-feira.

Numa mensagem divulgada durante a tarde desta quinta-feira, o presidente da Câmara Municipal do Porto recusou que houvesse “interesses imobiliários e a construção de um hotel” por detrás do fecho do Stop. “Isso é profundamente mentira”, declarou o autarca. “Não conhecemos nenhum projeto imobiliário.”

Para “que fique claro”, o autarca declarou que, “se por ventura, os proprietários pudessem e quisessem vender o Stop, a Câmara Municipal do Porto teria comprado o Stop ou iria comprar o Stop, tal como fez, aliás, com o Teatro Sá da Bandeira”. Para “aí sim prevista a construção de um hotel e a cidade mobilizou-se para que a Câmara Municipal do Porto viesse a adquirir esse equipamento”.

Rui Moreira quis também esclarecer que, “já em novembro do ano passado, prevendo esta situação, e em reunião de Câmara, falando com as outras forças políticas, chegámos à conclusão de que havia outra alternativa, o Silo Auto, onde temos dois andares disponíveis e onde se podia construir estúdios individuais com todas as garantias, com todas as condições, com um investimento municipal”.

Segundo o presidente, a vantagem do Silo Auto é que se trata de um edifício da autarquia e que, portanto, não precisa de ser comprado.

O autarca apontou que, recentemente, se apresentou uma nova alternativa, a Escola Pires de Lima, que vai ser fechada e que fica a 200 metros do centro comercial.

O presidente da Câmara do Porto revelou que ainda esta quinta-feira se vai reunir com uma outra associação do Stop, a Alma Stop, à qual apresentará as duas alternativas disponíveis. Moreira falou esta quarta-feira com a Associação de Músicos do Stop.

“Há uma coisa que é clara: o Stop não pode estar em funcionamento. Há uma situação de profunda ilegalidade e há um risco iminente para a população. E com isso naturalmente nós não podemos compactuar”, declarou Rui Moreira.

Na terça-feira de manhã, a Polícia Municipal encerrou 105 das 126 lojas do centro comercial, que eram sobretudo usadas como estúdios ou salas de ensaio, “por falta de licenças de utilização para funcionamento”, justificou a autarquia. De acordo com a Associação de Músicos do Stop, quase 500 artistas ficaram sem “ter para onde ir”.

Está marcado um protesto para segunda-feira, 24 de julho, “Cultura Não se Cala”, que está a ser divulgado através das redes sociais. A concentração está marcada para as 15h, em frente à Câmara Municipal do Porto, a que se seguirá uma marcha até ao Stop, a partir das 19h30.

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