O novo Santa Fe será revelado por completo em Agosto mas, até lá, os potenciais clientes podem começar a analisar, já hoje, as primeiras imagens do novo SUV topo de gama da Hyundai e decidir se lhes agrada o que vêem. Isto porque o fabricante divulgou as formas do seu novo SUV, que partilha a denominação com a capital do Novo México e que agora entra na sua 5.ª geração, depois da primeira ter surgido em 2001.
É difícil decidir o que chama mais a atenção no novo Santa Fe, se as maiores dimensões e volumetria do SUV, se a nova estética, obviamente mais moderna e com mais personalidade, graças à profusão de linhas rectilíneas. No capítulo das dimensões, se compararmos a nova geração do modelo com a anterior, que surgiu em 2018, para depois usufruir de um restyling em 2020, é fácil constatar que o novo Santa Fe é mais comprido. A questão é saber quanto, sendo que deverá possuir uma maior distância entre eixos para permitir uma terceira fila de bancos mais espaçosa do que a actual, o que elevará o comprimento dos actuais 4,7 metros para próximo dos 5 metros.
Se por fora o Santa Fe cresce, por dentro espera-se mais espaço, em todas as três filas de assentos. O tablier é dominado por um painel digital curvo que liga os instrumentos ao ecrã central, uma solução que temos visto na Hyundai e na sua “irmã” Kia, mas que aqui parece mais sofisticada. As linhas predominantes no interior, à semelhança do que acontece no exterior, são rectilíneas, o que parece funcionar bem num modelo destas dimensões, podendo contudo desagradar aos condutores que preferem ambientes e posições de condução mais envolventes.
As mecânicas ao serviço do novo Santa Fe ainda não foram confirmadas, mas uma delas – destinada sobretudo a mercados como os EUA – será o quatro cilindros sobrealimentado com 2,5 litros, que já existia na 4.ª geração com cerca de 285 cv. Para a Europa, a preferência deverá continuar centrada no híbrido, que alia o motor 1.6 sobrealimentado a gasolina com 180 cv a um eléctrico com 60 cv, assegurando um máximo de 230 cv. Deve igualmente estar disponível a versão híbrida plug-in (PHEV), que “casa” esse mesmo motor a combustão com uma unidade eléctrica de 90 cv (com um total de 265 cv). Espera-se que a bateria do sistema PHEV evolua dos actuais 13,8 kWh de capacidade e uma autonomia em modo EV de 58 km, para valores mais compatíveis com o que hoje é habitual neste segmento (cerca de 80 km), pois de contrário o Santa Fe ficaria fora dos PHEV capazes de receber ajuda em países como a Alemanha.