A companhia aérea easyJet afirmou este sábado à tarde que a adesão à greve dos tripulantes de cabine, por volta das 18h, era de 50%, enquanto o sindicato aponta para cerca de 90%.

Numa declaração enviada à Lusa, a companhia aérea indicou que no segundo dia de greve da tripulação em Lisboa, Porto e Faro a adesão “foi, até ao momento, de 50%”. Segundo a transportadora, foram operados 94% dos voos, já que num total 114 voos houve 107.

Por sua vez, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aponta para cerca de 90%. Em declarações à Lusa, o presidente do SNPVAC, Ricardo Penarroias, considera que os números avançados pela transportadora são “um disparate” e que “a empresa está a querer desvalorizar a greve”, até porque, garante, “foi a própria empresa que cancelou muito perto de 70% dos voos”.

Segundo os números avançados pela SNPVAC, no Porto realizou-se um voo pela chefia e foram “outros três cancelados”, em Faro “foram os dois operados por chefias” e em Lisboa foram dois voos cancelados e “seis operados por chefias e tripulantes fora da base”.

Ricardo Penarroias avança que o sindicato “já contactou a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para a empresa pagar uma multa”, porque operar voos em dia de greve com tripulantes foram da base “é algo que não pode fazer”.

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Os tripulantes de cabine da easyJet iniciaram na sexta-feira uma greve que se prolonga até terça-feira para reivindicar condições semelhantes às das bases da transportadora noutros países.

Na sexta-feira, primeiro dia de greve na easyJet, o sindicato afirmou que se registou uma “adesão massiva” e um “impacto operacional brutal”, segundo uma mensagem aos associados.

A companhia área easyJet disse também na sexta-feira que contava com um “nível mais elevado de serviços mínimos” durante a greve de cinco dias dos tripulantes de cabine, acusando ainda o sindicato SNPVAC de ser “irresponsável”.