Há várias medidas para prevenir e reduzir o risco de surtos de legionela, previstas por lei, que estão por implementar e que, por isso, não se tem conseguido reduzir o número de casos em cada ano no país, noticiou o Jornal de Notícias. O valor de base, de 2016, é de 196; em 2022, foram registados 245 casos de doença dos legionários.
Uma das medidas, a criação de uma plataforma eletrónica para o registo de equipamentos que podem provocar surtos da doença, já deveria ter sido implementada em 2019, mas não estará em funcionamento antes de 2025, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).
O desenvolvimento da plataforma é da responsabilidade Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), que remeteu esclarecimentos para a Direção-Geral da Saúde (DGS), que, por sua vez, justificou os atrasos com a pandemia. A DGS destacou, no entanto, que está garantida a resposta rápida em caso de surto.