O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, quer demonstrar que o partido tem capacidade para “construir alternativa”, considerando que é cada vez “mais necessária”, e admitiu um “certo burburinho” por ser a sua primeira Festa do Avante! enquanto líder.

Aqui há força, aqui há capacidade de construção, aqui há capacidade de, com outros, construir alternativa, que é obrigatória, que é urgente e a cada dia que passa mais necessária, fixando objetivos fundamentais e imediatos a que é preciso dar resposta”, afirmou, numa antecipação dos temas que abordará no comício de encerramento da rentrée comunista, no domingo.

Festa do Avante!, a rentrée comunista, arranca na sexta-feira e é a primeira de Raimundo como líder

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O secretário-geral comunista falava aos jornalistas pouco depois da abertura das portas da Festa do Avante!, no fim de uma visita às exposições patentes no Espaço Central, dedicadas aos 50 anos do 25 de Abril de 1974 e o centenário do Carnaval de Torres Vedras.

Paulo Raimundo quer ver implementado um “aumento geral e significativo dos salários e pensões, medidas concretas para a habitação”, e também “do ponto de vista da reforma fiscal, muito badalado nos últimos tempos”, ou a “fixação e redução dos preços”.”Voltaremos a isso certamente com muita força”, indicou.

Paulo Raimundo disse ter “uma relação muito carinhosa com a Festa”, onde ao longo dos anos desempenhou “muitas tarefas e responsabilidades muito diferentes”, sendo por isso um local onde se sente “naturalmente muito à vontade”. “De qualquer das maneiras, também estaria a mentir se não dissesse que há um certo burburinho, diria assim, que acho que é normal, até pela relação muito próxima que tenho com a Festa”, confessou, indicando que o discurso de domingo “até é o mais simples”, uma vez que vai “procurar projetar esta ideia de enfrentar a situação e responder ao problema das pessoas”.