Muita coisa mudou na vida de Bernardo Silva no último ano. Renovou contrato com o Manchester City após aquilo que parecia ser uma transferência viável para o Barcelona (ou para o PSG), casou, foi pai, sagrou-se pela primeira vez campeão europeu de clubes quebrando aquilo que era o maior tabu dos citizens. Mas havia algo mais também a mudar naquilo que é o percurso do médio ofensivo e que chegou esta quinta-feira: o português foi pela primeira vez nomeado para o prémio The Best da FIFA, sendo um dos 12 finalistas.

Duas novidades no The Best: Ronaldo não votou por Portugal (foi Pepe) e pela primeira vez não teve qualquer voto

O português faz parte de um restrito lote dominado sobretudo pelas duas equipas que chegaram aos grandes títulos, Manchester City e Argentina, e por algumas revelações que apareceram esta época. Assim, e além do internacional português, integram também o lote de nomeados que conta com um dos vários jogadores que este verão trocaram as principais ligas europeias pela Arábia Saudita, neste caso Brozovic do Al Nassr. Também Lionel Messi, que trocou os franceses do PSG pelo Inter Miami da MLS, consta da mesma lista.

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  • Julián Álvarez (Manchester City/Argentina)
  • Marcelo Brozovic (Inter e Al Nassr/Croácia)
  • Kevin De Bruyne (Manchester City/Bélgica)
  • Ilkay Gündogan (Manchester City e Barcelona/Alemanha)
  • Erling Haaland (Manchester City/Noruega)
  • Rodri (Manchester City/Espanha)
  • Khvicha Kvaratskhelia (Nápoles/Geórgia)
  • Kylian Mbappé (PSG/França)
  • Lionel Messi (PSG e Inter Miami/Argentina)
  • Victor Osimhen (Nápoles/Nigéria)
  • Declan Rice (West Ham e Arsenal/Inglaterra)
  • Bernardo Silva (Manchester City/Portugal)

De acrescentar que, desde que surgiu este prémio The Best em 2016 atribuído pela FIFA em separado com a Bola de Ouro da France Football, Portugal tinha estado sempre representado entre os nomeados com o nome de Cristiano Ronaldo, atual avançado do Al Nassr que quando esteve no Real Madrid e na Juventus ganhou o troféu em 2016 e 2017, foi segundo em 2018 e 2020, acabou em terceiro em 2019 e terminou em sétimo fora do pódio em 2021. No ano passado, Portugal não esteve pela primeira vez nos finalistas. A nomeação de Bernardo Silva acabou por ser a única nacional em 2023, contando com as outras categorias.

Melhor Jogadora do Ano

  • Aitana Bonmatí (Barcelona/Espanha)
  • Linda Caicedo (Real Madrid/Colômbia)
  • Rachel Daly (Aston Villa/Inglaterra)
  • Kadidiatou Diani (PSG e Lyon/França)
  • Caitlin Foord (Arsenal/Austrália)
  • Mary Fowler (Manchester City/Austrália)
  • Alex Greenwood (Manchester City/Inglaterra)
  • Jennifer Hermoso (Pachuca/Espanha)
  • Lindsey Horan (Lyon/EUA)
  • Amanda Ilestedt (PSG e Arsenal/Suécia)
  • Lauren James (Chelsea/Inglaterra)
  • Sam Kerr (Chelsea/Austrália)
  • Mapi Léon (Barcelona/Espanha)
  • Hinata Miyazawa (MyNavi Sendai e Manchester United/Japão)
  • Salma Paralluelo (Barcelona/Espanha)
  • Keira Walsh (Barcelona/Inglaterra)

Melhor Treinador masculino

  • Pep Guardiola (Manchester City/Espanha), Simone Inzaghi (Inter/Itália), Ange Postecoglou (Celtic e Tottenham/Austrália), Luciano Spalletti (Nápoles e Itália/Itália) e Xavi (Barcelona/Espanha)

Melhor Treinador(a) feminino

  • Peter Gerhardsson (Suécia/Suécia), Jonatan Giráldez (Barcelona/Espanha); Tony Gustavsson (Austrália/Suécia) (Sweden), Emma Hayes (Chelsea/Inglaterra) e Sarina Wiegman (Inglaterra/Países Baixos)

Melhor Guarda-redes masculino

  • Yassine Bounou (Sevilha e Al Hilal/Marrocos); Thibaut Courtois (Real Madrid/Bélgica), Ederson (Manchester City/Brasil), André Onana (Inter e Manchester United/Camarões) e Marc-André ter Stegen (Barcelona/Alemanha)

Melhor Guarda-redes feminino

  • Mackenzie Arnold (West Ham/Austrália); Ann-Katrin Berger (Chelsea/Alemanha); Cata Coll (Barcelona/Espanha), Mary Earps (Manchester United/Inglaterra); Christiane Endler (Lyon/Chile), Zecira Musovic (Chelsea/Suécia) e Sandra Paños (Barcelona/Espanha)