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Tempestade Aline já está a provocar fortes inundações no norte de Portugal. Inundações em Porto e Braga e uma derrocada em Guimarães

Este artigo tem mais de 1 ano

Em várias cidades e povoações da região norte de Portugal já se registam fortes inundações. Numa freguesia de Guimarães houve até já uma derrocada. Tempestade Aline deve afetar todo o país na quinta.

No Porto as inundações já afetam várias vias
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No Porto as inundações já afetam várias vias

Reprodução Twitter

No Porto as inundações já afetam várias vias

Reprodução Twitter

Em atualização

A tempestade Aline, cuja gravidade já tinha sido antecipada pelas autoridades e que coloca todo o país sob alerta esta quinta-feira, já está na noite desta quarta-feira a causar estragos em vários pontos do país, sobretudo na região Norte — prevendo-se que o mau tempo vá afetar gradualmente o resto do território nacional.

Várias inundações na cidade do Porto

No Porto, o trânsito em ambos os sentidos nos acessos ao túnel da Rotunda da AEP está a ser desviado para a própria rotunda, pois as fortes chuvadas ocorridas alagaram a passagem inferior, disse à Lusa fonte da PSP. Os trabalhos de desentupimento das sarjetas e escoamento da água acumulada estão a ser feitos pelos Bombeiros Voluntários Portuenses, adiantou fonte do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto.

A pouca distância, na Rua Manuel Pinto de Azevedo, uma árvore caiu sobre uma viatura que estava estacionada, situação que, tal como a primeira, não causou, segundo a Polícia, feridos. A Proteção Civil deu conta ainda de dezenas de pedidos de intervenção na cidade.

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Ainda segundo a Polícia, a chuva forte fez também estragos na Rua Engenheiro Duarte Pacheco Pereira, provocando o levantamento de uma tampa de saneamento onde, logo depois, acabou por enfiar-se o pneu de um carro que circulava.

Segundo o Porto Canal, a Avenida da Boavista, a maior artéria da cidade, estava parcialmente inundada, impedindo o trânsito em alguns segmentos. O bairro das Fontainhas, mesmo junto ao rio Douro, é uma das zonas mais afetadas pelas inundações — e há já pelo menos uma família que teve de ser realojada na sequência de uma inundação na sua casa. Trata-se de uma zona da cidade frequentemente afetada por cheias.

Em declarações aos jornalistas já esta noite, o presidente da câmara do Porto, Rui Moreira, explicou que essa família, de cinco pessoas, será temporariamente realojada em quartos do seminário de Vilar, depois de a instituição católica se disponibilizar para acolher as pessoas, e deverá no futuro ser realojada numa habitação da câmara.

“Aquela zona por causa das chuvas torrenciais não tem condições de habitabilidade”, explicou Rui Moreira, lembrando que já em janeiro deste ano o bairro tinha sofrido fortes inundações. “As pessoas vão ter de perceber que de facto não podem voltar para aquelas casas”, sublinhou, lembrando o “historial” de inundações na cidade e a necessidade de convencer as pessoas a fazer a mudança, já que o problema “se vai repetir”.

Braga e Guimarães com fortes inundações e uma derrocada

Na cidade de Braga, a tempestade Aline provocou na noite desta quarta-feira fortes inundações, como relata o jornal O Minho. O rio Este, que atravessa a cidade, galgou as margens e várias das principais avenidas da cidade ficaram intransitáveis, diz o mesmo jornal.

Já em Guimarães, a estação de autocarros ficou totalmente alagada, diz o mesmo jornal, sublinhando que os bombeiros foram chamados a desobstruir vários canais de águas pluviais.

Na freguesia de São Torcato, no concelho de Guimarães, o mau tempo levou mesmo à derrocada de um muro de suporte de uma estrada que passa junto a uma colina. “Informamos a população que a via de acesso esquerdo da colina verde encontra-se condicionado e irá ser avaliada a necessidade de corte. O muro de suporte da via ruiu, levando parte da via”, escreveu a junta de freguesia numa mensagem de apelo à cautela.

“Pedimos a máxima precaução e cuidado”, diz ainda a autarquia. “Estamos no local com sinalização provisória e daremos mais informações assim que possível

Ainda no Minho, registam-se também fortes inundações em Famalicão. A grande preocupação com o estado do tempo levou já os bombeiros voluntários de Famalicão a apelar à população que não telefone para os bombeiros para obter informações sobre a meteorologia. “Devido ao mau tempo e ao número de chamadas que recebemos nos últimos minutos, pede-se à população que nos contacte apenas em caso de extrema necessidade”, dizem os bombeiros, segundo o jornal O Minho.

Através das redes sociais, a página Meteo Trás os Montes – Portugal tem partilhado várias fotografias e vídeos que mostram o impacto do mau tempo na região Norte do país.

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