As comunicações e a internet foram completamente cortadas na Faixa de Gaza e, por isso, o contacto com civis, jornalistas e organizações humanitárias é quase inexistente. Este impedimento de contacto, inédito desde que o Hamas entrou em territórios israelita, a 7 de outubro, aconteceu pouco antes das tropas de Telavive terem entrado na Faixa de Gaza, na noite de sexta para sábado.

A entrada terrestre aconteceu maioritariamente pela cidade de Sderot e foi por aí também que as tropas começaram a sair às primeiras horas da manhã, depois de, dizem, terem atingido cerca de 150 alvos subterrâneos do Hamas. Há, no entanto, ainda militares israelitas em território de Gaza.

“Temos dois objetivos: destruir o Hamas e libertar os reféns. Faremos tudo para alcançá-los”, garante Netanyahu

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Os jornais e canais televisivos internacionais estão a ter muitas dificuldades em contactar os repórteres que têm em Gaza, já que toda a região está a sofrer uma interrupção quase total das comunicações. Os relatos mais recentes descrevem um “caos total”, depois da “noite mais sangrenta em Gaza” desde o início da guerra.

Os civis começam agora a tentar retirar as vítimas dos ataques constantes da última noite dos escombros. O número de mortos e feridos é ainda desconhecido.

Israel já fez saber que este sábado irá permitir a entrada de mais camiões de ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza.

Veja as imagens desta manhã onde é possível ver a destruição da “noite mais sangrenta de Gaza”. As primeiras imagens começam a chegar, a conta gotas, às agências internacionais.