O candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro sublinhou este sábado, em Baião, onde foi presidente de câmara, que os portugueses preferem o seu perfil e projeto político, que disse ser de “estabilidade e previsibilidade”.
“O que os portugueses desejam é estabilidade, previsibilidade e confiança nas suas instituições. É isso que esta candidatura proporciona”, afirmou, em declarações aos jornalistas.
O antigo presidente da câmara participou na noite de sábado no jantar de Natal do PS/Baião, que se realizou no pavilhão multiusos daquela vila do interior do distrito do Porto, contando com algumas centenas de militantes e simpatizantes.
Para o candidato, “é muito importante que os militantes, que têm agora de tomar uma decisão fundamental em relação ao nosso futuro, procurem ouvir aquilo que diz a sociedade”.
“Aquilo que diz a sociedade é que quer o meu perfil de liderança, que quer o projeto político que estou a apresentar aos portugueses, para servir Portugal”, reforçou, aludindo a indicadores das sondagens.
José Luís Carneiro também assinalou duas propostas que diz constarem da sua moção, para pôr em prática se chegar a primeiro-ministro, que passam por criar políticas para “reforçar a capacidade de resposta dos centros de saúde e do médico de família” e assim evitar deslocações às urgências hospitalares, um grande problema que se sente, sinalizou, também nos territórios do interior.
Avançou, ainda, que, como candidato a secretário-geral do PS, assumiu hoje um compromisso com as instituições de solidariedade social e com a União das Misericórdias para ser retomado o programa Regressar a Casa, que tem em vista, numa contratualização entre o Estado e as instituições de solidariedade social, “dar uma resposta mais humanizada a cidadãos idosos que estão hoje acamados nos hospitais por falta de retaguarda familiar e das instituições”.
“Essa é uma proposta que mostra o caráter humanista da nossa abordagem de vida em sociedade, em que todos somos corresponsáveis”, reforçou.
Carneiro deixou, por outro lado, críticas ao PSD, lembrando que foi aquele partido, quando esteve no Governo com o CDS, que adotou medidas que apontavam para o encerramento de serviços de finanças, saúde e tribunais nos concelhos mais pequenos, ou cortes nos subsídios de férias e Natal.
“Os portugueses têm má memória do que foi o governo do PPD e do CDS”, anotou, concluindo haver “uma diferença abissal entre o que foram as políticas da direita e as políticas dos governos do Partido Socialista”.
Além de José Luís Carneiro, são candidatos às eleições diretas do PS Pedro Nuno Santos e Daniel Adrião.