“O meu nome é Adina Moshe e deixei de ser refém do Hamas”. Com 72 anos, a luso-israelita pertence ao grupo dos primeiros reféns israelitas a ser libertados pelo Hamas a 24 de novembro. Este sábado, em segurança e em casa junto da família, Adina surge num vídeo em que partilha o seu testemunho através do Fórum das Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas.

“Deixei para trás os meus amigos mais próximos do Kibutz. Eles são todos muito idosos, com um estado de saúde agravado e sem medicamentos adequados. Enquanto estive refém, a alimentação deteriorou-se. Só comíamos arroz”, revelou a luso descendente que conseguiu a nacionalidade portuguesa quando já estava em cativeiro [foi raptada a 7 de outubro]. A certidão de nascimento foi emitida pela Conservatória dos Registos Centrais a 24 de outubro.

Adina termina o vídeo, partilhado pela i24news no X (antigo Twitter), com um apelo direto: “Peço e imploro: Por favor, façam tudo pela libertação dos reféns, para que também eu possa recuperar. Até que eles voltem, eu não vou conseguir recuperar totalmente.”

A descendente de judeus sefarditas que foram expulsos da Península Ibérica no final do século XV, como revelou a TSF, foi raptada do kibutz Nir Oz, um dos mais afetados pelo ataque de 7 de outubro.

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