Esqueça os quadros famosos de Paul Cézanne, Paul Gauguin, Jackson Pollock ou Gustav Klimt, obras de arte invejáveis que mudaram de mãos em 2023 por somas astronómicas que oscilaram entre os 200 e os 300 milhões de dólares. Há outras obras de arte que exigem transacções cinco a 10 vezes mais em conta, mas que também têm uma capacidade de valorização tremenda, o que as transforma num excelente investimento. Referimo-nos a carros históricos ou de colecção a quem não faltam interessados, a avaliar pela animação que tem reinado nos mais recentes leilões destas verdadeiras pinturas e esculturas sobre rodas.
Em 2023 foram várias as leiloeiras internacionais que licitaram uma série invejável de veículos, alguns mais recentes e capazes de circular no dia-a-dia, outros com mais de 60 anos, que obviamente podem circular, mas sempre com muito carinho e atenção – como, aliás, é aconselhável quando se tem mais de 50 milhões de euros sob o acelerador. E nem só carros produzidos em série (mesmo que pequenas) foram a leilão. Os modelos de competição também disputaram lances, nomeadamente um F1 que foi leiloado por um valor que o colocou no 3.º lugar do ranking dos mais caros.
Se a origem dos modelos leiloados mais caros é a mais diversa, de automóveis mais exclusivos a outros que nunca viram uma rua ou estrada fora de um circuito, a variedade já não é tão vasta em matéria das marcas representadas nos primeiros lugares do ranking. Isto porque, entre o top 20, existem 14 Ferrari, dois Bugatti, dois Mercedes, um Jaguar e um Pagani.
O ranking que pode ver na galeria acima tem o veículo mais antigo a ser fabricado em 1937, para o mais recente ter saído da fábrica em 2022. Mas os modelos com maior valor viram a luz do dia nas décadas de 50, 60 e 70.