A cidade de Paris inaugurou esta segunda-feira a rua David Bowie, no arrondissement (bairro) 13 da capital francesa, no dia em que o lendário músico britânico, que morreu em 2016, completaria 77 anos.
“Viva o rock, viva o pop, viva David Bowie e viva Paris!”, realçou Jérôme Coumet, responsável desta freguesia, no descerramento da placa, ao lado de pessoas próximas do artista, incluindo a estilista Agnès B., que vestiu Bowie “durante 25 anos”.
#Paris a inauguré hier la toute première rue David Bowie au monde
Une initiative du maire du 13e et grand fan @jerome_coumet
Avec la participation des amis de @DavidBowieReal Alain Lahana @JeromeSoligny Geoff McCormack & George Uunderwood https://t.co/3nysFM8prs – via Le Parisien— Eric Bureau (@Eric_Bureau) January 9, 2024
Muitos admiradores estiveram presentes, incluindo “cerca de uma centena” de membros do clube de fãs “Bowie France”, noticiou a agência France-Presse (AFP).
Uma destas, Karine, de 52 anos, que assistiu a 14 concertos do seu ídolo, sublinhou à AFP, enquanto utilizava uma bolsa estampada com a bandeira britânica no ombro: “Ficamos emocionados, honrados” com esta homenagem.
A iniciativa foi lançada por Jérôme Coumet, fã de Bowie, que obteve aprovação do conselho de Paris, em fevereiro de 2020, para batizar uma rua com o nome da estrela.
Nenhum nome de celebridade foi retirado para dar lugar a David Bowie, tendo a rua, com cerca de 50 metros de extensão, sido criada no âmbito da requalificação da zona, perto da estação de Austerlitz.
A inauguração da placa foi seguida de uma noite de homenagem na junta de freguesia do 13.º arrondissement e acompanhada de uma exposição de fotos e pinturas, “concebidas e imaginadas por Geoff MacCormack, fotógrafo, e George Underwood, pintor, amigos de juventude do artista”, revelou Coumet na rede social X.
Foi em Paris que David Bowie “declarou o seu amor a Iman”, a sua esposa, contou Jérôme Soligny.
A cultura teatral de vanguarda francesa influenciou o estilo visual do artista, que também fez ‘covers’ das canções francesas “Amsterdam” e “La Mort”, de Jacques Brel.
David Bowie soube que cancro era terminal quando gravava videoclip de Lazarus
Bowie morreu em 10 de janeiro de 2016 de cancro no fígado. Impulsionado em 1969 pelo sucesso “Space Oddity”, David Bowie conta entre as suas principais canções e álbuns “Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”, “Aladdin Sane”, além de sucessos comerciais como “Let’s Dance” e “China Girl”.
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