Foi assassinado a tiro o procurador que estava a investigar a invasão ao canal de televisão no Equador na semana passada, obrigando o Presidente do país a declarar o estado de conflito armado interno. César Suárez foi morto com vários disparos dentro do seu carro quando seguia para a cidade de Guayaquil, avança o “Expresso do Equador”.

O jornal conta que este procurador tinha uma longa carreira no Ministério Público do Equador, tendo já investigado grandes casos do país relacionados com o crime organizado. O crime terá sido de uma enorme violência, com o vidro do carro a ficar cravejada pelos buracos das balas disparadas contra César Suárez e o carro atirado para a berma da estrada.

Daniel Noboa Azin assinou o decreto do estado de “conflito armado” depois de na última terça-feira um grupo armado e encapuçado de dez homens ter tomado de assalto os estúdios do canal TC, exatamente em Guayaquil, apontando armas aos jornalistas e colaboradores e obrigando-os a deitarem-se no chão durante uma transmissão em direto.  Nas imagens, os homens, armados com pistolas, espingardas e granadas caseiras, são vistos a agredir os trabalhadores e a obrigá-los a permanecerem no chão. Seriam depois detidos pela polícia que chegou entretanto ao local, mas muitos saíram já em liberdade.

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A violência, causada por gangues, que dominam o narcotráfico através do país, mesmo quando estão detidos nas prisões equatorianas, espalharam o caos em várias outras zonas das principais cidades equatorianas. A resposta de força do Presidente foi mal compreendida, e muitos temeram uma escalada do conflito.

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