O PS emitiu esta tarde um comunicado a lamentar uma notícia publicada esta quinta-feira pela revista Sábado sobre o subsídio de deslocação recebido por Pedro Nuno Santos nos dois períodos em que foi deputado, entre 2005 e 2015, e a considerar que tem um “objetivo insidioso”. A notícia “comprova o cumprimento irrepreensível da lei pelo secretário-geral do PS”, diz o partido, que ainda refere que o artigo surge meses depois de terem sido prestados os esclarecimentos por Pedro Nuno.
As explicações foram “enviadas no início de dezembro”, garante o PS no texto enviado à comunicação social, pelo que deixa a consideração: “Não se percebendo o porquê de só agora em plena campanha terem sido publicadas”. A Sábado escreve que entre março de 2005 e outubro de 2009 e, depois, de junho de 2011 a novembro de 2015, Pedro Nuno Santos indicou como primeira morada a da casa que tinha em Aveiro, tendo recebido o abono de deslocação que consta na lei. À revista, o líder socialista justificou ter dado Aveiro como morada porque até ao momento em que integrou o Governo essa era a sua “residência habitual”, pelo que teria direito àquele apoio.
Agora, no comunicado, o PS defende o líder que diz ter sempre tido “respostas claras, factuais e documentadas, com todas as explicações perante as questões que lhe foram colocadas pelos órgãos de comunicação social, sendo que as mesmas deveriam ser bastantes para evitar notícias com um objetivo insidioso”. E diz ainda que estão a ser “veiculados” factos “de forma a insinuar que a lei não foi cumprida ou que existiram irregularidades”.
O líder do PS já tinha falado, esta semana, numa notícia do Correio da Manhã sobre o IMI cobrado numa casa que tem em Montemor-o-Novo, para dizer que “o valor é determinado pela Autoridade Tributária”. Agora, sobre o texto da Sábado, o PS vem falara pelo seu líder e repetir a explicação que este tinha dado à Sábado: que era em São João da Madeira que, naquela altura, tinha “o centro da sua vida pessoal e familiar”. Para o PS, “a lei não só foi cumprida em ambos os casos, como o comportamento ético e de transparência do secretário-geral foi total e irrepreensível.”