O ex-Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, não conseguiu garantir a imunidade que o impediria de poder ser acusado criminalmente pelo alegado esforço de anular os resultados das eleições presidenciais de 2020, reportam vários meios norte-americanos, como o The New York Times. O Tribunal Federal de recurso dos EUA rejeitou esta terça-feira os pedidos de Trump nesse sentido.
“Pesamos o interesse reivindicado pelo ex-presidente Trump na imunidade contra o interesse público vital de permitir a continuação deste procedimento”, decidiram os três juízes do tribunal de recurso, confirmando desta forma a decisão pronunciada em primeira instância, em dezembro.
Fica assim reaberto o caminho para o processo em que Donald Trump é acusado de ter tentado anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 de forma ilegal. Na reação à decisão anunciada, o porta-voz do ex-Presidente, Steven Cheung, adiantou que haverá novo recurso. “Com todo o respeito, o presidente Trump discorda da decisão do tribunal e irá recorrer”, adiantou o porta-voz à agência AFP.
A equipa jurídica de Donald Trump tem tentado convencer a justiça norte-americana que os antigos Presidentes não devem ser processados por ações que tomaram no exercício do cargo.
As eleições norte-americanas acontecem em novembro. Como explica o jornal New York Times, é possível que o julgamento seja adiado para depois das eleições. Se isso acontecer e o Trump ganhar, abre-se uma oportunidade que lhe permitira pedir ao seu Departamento de Justiça para arquivar o caso.