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"Gostava de ficar mais um ano, mas tudo pode acontecer." Gyökeres ganhou a Otamendi, perdeu com António e marcou mais um golo

Este artigo tem mais de 6 meses

Numa noite em que bateu Otamendi e sofreu com António Silva, Gyökeres tornou-se o primeiro em 50 anos a marcar nos três primeiros Clássicos que disputou e chegou aos 31 golos na atual temporada.

O avançado sueco marcou o segundo golo dos leões no início da segunda parte
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O avançado sueco marcou o segundo golo dos leões no início da segunda parte

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

O avançado sueco marcou o segundo golo dos leões no início da segunda parte

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

De forma natural, por tudo o que tem feito desde que chegou a Alvalade, Viktor Gyökeres é o elemento mais temido sempre que qualquer equipa defronta o Sporting. O avançado do Sporting tem sido crucial na temporada, entre golos, assistências e uma importância clara na movimentação ofensiva, e preparar um jogo contra os leões é também preparar a forma como se trava o nórdico.

Esta quinta-feira, no dérbi das meias-finais da Taça de Portugal, o Benfica preparou os argumentos contraditórios a Gyökeres pela metade. O avançado sueco foi quase sempre superior a Otamendi, batendo o central argentino até no lance em que marcou o segundo golo do Sporting, mas foi quase sempre inferior a António Silva, cedendo vários duelos ao central português.

Gyökeres deu finalmente uma fama com proveito a Amorim (a crónica do Sporting-Benfica)

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Gyökeres terminou a partida com sete conduções progressivas, pelo menos mais quatro do que qualquer outro jogador, e com 32 passes verticais recebidos. Com mais um golo, chegou ao 31.º em todas as competições na atual temporada, para além de ter agora marcado nos três Clássicos que disputou desde que chegou ao Sporting: ao Benfica na Luz e para o Campeonato, ao FC Porto em Alvalade e para o Campeonato e novamente ao Benfica em Alvalade e para a Taça de Portugal.

Na verdade, há 53 anos que um jogador não marcava nos três primeiros Clássicos em que participou, já que é preciso recuar até 1970/71 e a uma marca semelhante de Lemos, antigo avançado do FC Porto. Na zona de entrevistas rápidas, já depois do apito final e em declarações à RTP, Gyökeres sublinhou que o Sporting teve “muitas oportunidades para marcar” e poderia “ter marcado mais”.

“Algumas pessoas podem pensar que o empate seria justo, mas deveríamos ter aproveitado mais as oportunidades que tivemos para fazer mais golos. Mas estamos felizes. Acho que desempenho um bom papel na equipa, que se adequa a mim, mas também considero que existem outros jogadores importantes. E sobretudo a equipa, que joga bem. Eu consigo fazer o que faço, mas é fruto do trabalho em conjunto”, explicou o sueco, que também foi questionado sobre o facto de já ter sido associado a vários clubes europeus.

“Não sei o que vai acontecer e, na verdade, não penso nisso neste momento. Ainda temos muitos jogos importantes pela frente. Se gostaria de ficar mais um ano? Sim, gosto muito de aqui estar. Poderei fazer o que quero fazer e gosto de jogar muito, que é o que tem acontecido desde que aqui estou. Mas é futebol, tudo pode acontecer. Isso não é aquilo em que eu mais penso”, terminou.

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