Os trabalhadores da EDP rejeitam a proposta de atualização salarial da empresa e ameaçam endurecer as formas de luta, depois de lançarem um pré-aviso de greve até ao final do mês, disse à Lusa Joaquim Gervásio, da Fiequimetal.

Segundo o dirigente da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal), a EDP “abandonou a mesa das negociações” e “ainda por cima, publicou no dia seguinte uma proposta que não tinha sido apresentada à mesa”.

Segundo o mesmo sindicalista, a proposta foi alterada, mas ainda não para os valores que pretendem, tendo passado para 60 euros mínimos, com uma atualização de 3,5%.

Entretanto, a entidade lançou um pré-aviso de greve, que começou no dia 29 de fevereiro e se prolonga até 31 de março.

“Não quer dizer que a greve seja todos os dias, mas em qualquer dia desses pode haver uma greve”, referiu, falando num possível “endurecimento da luta” para “forçar a administração a voltar à mesa de negociações”.

Joaquim Gervásio disse que esse endurecimento deverá passar pela efetivação da greve.

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