O Presidente do Brasil, Lula da Silva, anunciou esta quarta-feira a extensão às zonas rurais e indígenas de um programa de habitação popular, com mais 112.500 casas, que até agora estava limitado às áreas urbanas.
Na cerimónia, o chefe de Estado criticou o abandono destes planos nos últimos anos, que considerou uma “inaceitável falta de respeito pelo povo pobre” do país, e a quase paralisação das obras públicas desde 2016, após a destituição da sua colega de partido Dilma Rousseff da presidência.
A construção das novas casas será feita em parceria com movimentos sociais que reúnem camponeses, pescadores e indígenas, entre outros grupos que serão beneficiados com a expansão desses planos, voltados para famílias de baixa renda.
A primeira fase do programa em áreas rurais e indígenas terá investimentos de 11,6 mil milhões de reais (2,148 mil milhões de euros).
Esta fase inicial prevê a construção de 112.500 casas que, segundo dados do governo, beneficiarão 440.000 pessoas.
O programa, conhecido como Minha Casa, Minha Vida, teve início em 2009, durante o primeiro dos dois mandatos consecutivos de Lula da Silva, entre 2003 e 2010.