O homem que, esta sexta-feira, se incendiou à porta do tribunal de Nove Iorque, onde Donald Trump, antigo Presidente dos Estados Unidos, se encontrava a ser julgado, morreu, avançou a NBC News, citando fonte policial.

Identificado como Maxwell Azzarello, a vítima de 37 anos foi “declarada morta pela equipa do hospital”, na noite de sexta-feira, para onde foi transportado em estado grave.

Estados Unidos: homem imola-se fora do tribunal onde Trump está a ser julgado e encontra-se em estado grave

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Segundo as fontes, o homem entrou na zona designada para manifestantes no exterior do tribunal e começou a atirar panfletos ao ar. Um dos panfletos tinha inscrita a frase “a universidade de Nova Iorque é uma fachada da máfia” e apontava várias irregularidades daquele estabelecimento de ensino, com uma conspiração a envolver criptomoedas.

Depois, retirou um objeto não identificado da sua mochila e imolou-se. O homem terá estado envolto em chamas durante cerca de três minutos, escreve a Reuters.

“Neste momento, estamos a classificá-lo como uma espécie de teórico da conspiração e vamos continuar a partir daí”, disse Tarik Sheppard, vice-comissário do departamento de polícia, citado no The Guardian.

Segundo a CNN, na sequência do incidente pelo menos uma pessoa usou um extintor de incêndio para apagar as chamas e um paramédico deslocou-se até junto do homem para lhe prestar os primeiros socorros.

Donald Trump está a ser julgado por um pagamento de  130 mil dólares feito em 2016 por um advogado do antigo Presidente à atriz pornográfica Stormy Daniels, com o objetivo de comprar o silêncio da mulher. Trump estava a começar o seu primeiro mandato e Daniels poderia vir a revelar que em 2006 tinha tido um caso com o empresário.